O ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, disse ontem, que a substituição do presidente do Banco Central, Martín Redrado, não afetará a política econômica do país. O nome cotado para a vaga é Mario Blejer, ex-titular do BC. Segundo Boudou, a base da política argentina é sustentada nos superavits fiscal e comercial e na acumulação de reservas. A presidente Cristina Kirchner pressiona Redrado a renunciar, mas o presidente do BC resiste.
Na tentativa de encerrar o impasse causado pela possível saída de Redrado, Boudou pediu que não se politize o assunto. “Não façam politicagem barata com questões de Estado. Vamos seguir avançando”, afirmou o ministro.
Kirchner e Redrado se desentendem desde o final do ano passado. O presidente do Banco Central insistem em usar recursos da reserva nacional para o pagamento da dívida externa. A pressão de Kirchner gerou mal-estar na Argentina e fez com que o ministro Boudou concedesse entrevista coletiva para falar exclusivamente sobre o assunto.
Os assessores de Kirchner afirmaram que as normas para a política econômica são fixadas pela presidente da República.
Troca de presidência no BC argentino
Redação
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