O dólar comercial se aproximou da cotação de R$ 1,60 nos negócios de quinta-feira, em meio a uma nova rodada de pessimismo quanto a economia global. Nas operações finais registradas ontem, a taxa de câmbio chegou a R$ 1,592 na venda, o que representa um acréscimo de 0,88% sobre o valor final de ontem. A cotação oscilou entre o mínimo de R$ 1,573 e a máxima de R$ 1,597. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,710, com avanço de 1,18%.
Profissionais de mercado notam que houve um aumento generalizado de aversão entre os investidores internacionais, que “fugiram” da Bolsa de Valores, vendendo ações e comprando dólar, o que pressionou os preços da moeda americana. Outro fator é a ação dos bancos, que há meses reduzem suas posições em dólar.
Na quarta-feira, o Banco Central mostrou que, em julho, o país teve a maior saída de dólares desde dezembro de 2006. Somente pelo lado financeiro, houve um déficit de US$ 5.13 bilhões, não somente por conta dos negócios de Bolsa, mas também remessa de lucros. “Os exportadores estão monitorando de perto essa situação e eu não tenho dúvida de que, se a moeda continuar valorizando desse jeito, eles devem voltar a vender. Eles estão com o dedo no gatilho”, comenta João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer.
Dólar fecha a R$ 1,592, maior cotação em 3 semanas
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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