O prefeito de Manaus, David Almeida, promete ingressar com medidas judiciais cabíveis contra os membros do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) que pediram sua prisão.
Em nota, o prefeito disse que ficou “profundamente indignado” com o que chamou de “atuação ilegal e arbitrária” de membros do Gaeco. Para David Almeida, a atitude dos promotores está ” em descompasso com o histórico de atuação institucional do Parquet”.
O prefeito de Manaus acrescenta que o Judiciário estadual rejeitou corretamente a medida cautelar uma vez que houve nenhum atitude do Executivo que a justificasse. “Além disso, não há o menor indício de desvio de recursos públicos, ato lesivo ao erário ou repercussão criminal”, questionou o prefeito, em nota.
Integrantes do Gaeco do MPAM pediram a prisão do prefeito David Almeida em ação movida no último dia 25 de janeiro em razão do que chamam de “omissão” para as fura-filas registradas no processo de vacinação no Município.
No dia 27 de janeiro, a Justiça respondeu, através da decisão do desembargador José Saraiva dos Santos , afirmando que o pedido será encaminhado à Justiça Federal por envolver a tramitação de recursos federais.
Veja a nota do prefeito David Almeida, na íntegra:
NOTA DO PREFEITO DAVID ALMEIDA
O prefeito de Manaus, David Almeida, profundamente indignado com a atuação ilegal e arbitrária de membros do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em descompasso com o histórico de atuação institucional do Parquet, informa que ingressará com as medidas cabíveis contra os responsáveis.
A medida cautelar foi rejeitada pelo Poder Judiciário estadual, de forma correta, principalmente por não ter havido qualquer ato realizado pelo prefeito.
Além disso, não há o menor indício de desvio de recursos públicos, ato lesivo ao erário ou repercussão criminal.
Reitera a confiança no Poder Judiciário, nas instituições e na gestão transparente da cidade de Manaus.