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Zoom revela seu recente crescimento

Divulgação

A Zoom divulgou na última terça-feira (02) seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2021. E, meio à pandemia da COVID-19, com o uso de suas ferramentas de videoconferência disparando, a empresa apresentou números que superaram as expectativas dos analistas de Wall Street.

Em números gerais, a Zoom registrou uma receita de US$ 328 milhões, 61% a mais (US$ 203 milhões) do que o esperado pelo mercado e 169% maior em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o seu lucro por ação foi de US$ 0,09, 800% maior do que a previsão dos analistas (US$0,01). Além disso, o número de clientes da empresa que pagam US$ 100 mil anuais por seus serviços de videoconferência aumentou em 90% no ano a ano. E, para completar, a companhia registrou 265.400 empresas com mais de 10 funcionários que utilizam suas soluções, um crescimento de 354%.

É inegável que a Zoom tenha se beneficiado da pandemia, que obrigou muitas pessoas a trabalhar e/ou estudar em regime de home office e usar suas soluções de videoconferência para se comunicar e fazer reuniões. No entanto, a própria empresa espera uma rotatividade maior de clientes no segundo semestre, principalmente entre os usuários que optaram por pagar assinaturas mensais da plataforma. Dentro dessa categoria, é provável que sejam clientes que voltarão a trabalhar em seus escritórios ainda este ano.

Entre dezembro do ano passado até abril, a plataforma registrou um crescimento de incríveis 2.900% pulando de 10 milhões para mais de 200 milhões de usuários, entre empresas e “civis”. Além disso, a companhia registra, atualmente, mais de 300 milhões de chamadas diárias. Graças à sua facilidade de uso e às sessões gratuitas de bate-papo de 40 minutos, a Zoom rapidamente se tornou a plataforma de bate-papo de fato para pessoas em todo o mundo.

“Ficamos lisonjeados com a adoção acelerada da plataforma Zoom em todo planeta no primeiro trimestre. A crise do COVID-19 gerou uma maior demanda por produtos distribuídos, interações cara-a-cara e colaboração usando o Zoom. Os casos de uso cresceram rapidamente, à medida que as pessoas integravam o Zoom em seu trabalho, aprendizado e vidas ”, afirmou Eric S. Yuan, fundador e CEO da Zoom em comunicado à imprensa. "Eu estou orgulhoso de nossos funcionários da Zoom, que se dedicaram a apoiar os clientes e a comunidade global durante esta crise. Com seus tremendos esforços, nós fomos capazes de fornecer serviços de vídeo de alta qualidade a novos e antigos clientes".

Ainda no comunicado, Yuan acrescentou: "Nós também apoiamos um número sem precedentes de participantes gratuitos, incluindo mais de 100.000 escolas de ensino fundamental e médio ao redor do mundo que escolheram o Zoom para oferecer a melhor experiência de educação online. Neste trimestre, também estamos orgulhosos em lançar a Zoom Cares, nossa entidade filantrópica corporativa, com doações iniciais a San Jose Digital Inclusion Fund, Destination Home, Fundação CDC, a Organização Mundial de Saúde e Fundação CDE. São ações de longo prazo, focados em educação, mudança climática e igualdade social. E nossas principais doações no primeiro trimestre foram para organizações que fazem a diferença durante o combate à COVID-19."

Foco na segurança

O crescimento meteórico do Zoom de dezembro do ano passado para cá, no entanto, não veio impune. Sob os holofotes, diversos problemas de segurança da plataforma vieram à tona. Entre eles, está o "Zoombombing", quando usuários aleatórios invandiam videochamadas alheias para gritar palavrões, exibir pornografia, entre outros atos pouco lisonjeitos. Isso acontecia porque as salas de reunião não contavam com proteção por senha, o que permitia a entrada de visitantes indesejados.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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