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Zetta custará apenas R$ 40 mil

A Rússia anunciou o lançamento de seu primeiro carro elétrico com produção em massa: o Zetta. Com porte de subcompacto (equivalente ao Renault Kwid ou Fiat Mobi), o automóvel terá apelo popular e será focado em deslocamentos urbanos, o que deve facilitar sua exportação para mercados emergentes — incluindo o Brasil. Segundo o governo russo, seu preço será de 550 mil rublos, o equivalente a pouco mais de R$ 39 mil. 

O Ministério da Indústria e Comércio da Rússia não deu muitos detalhes técnicos sobre o Zetta, mas já revelou algumas medidas do carrinho, que será bem pequeno e comportará, pelo que mostram as imagens do projeto, apenas dois passageiros. A velocidade do automóvel será limitada a 120 km/h, o que deve reforçar seu apelo urbano e para pequenos deslocamentos. A autonomia não foi revelada.

Segundo Denis Manturov, ministro da pasta, a expectativa do governo do país é de que a produção em massa do Zetta seja iniciada no final de 2021, sendo o primeiro de outros modelos elétricos que as estatais locais desenvolverão. O país quer que 10% de sua frota seja de carros 100% elétricos até 2030, meta bem mais modesta do que da União Europeia, que pretende abolir os modelos a combustão. 

A Rússia também promete fazer investimentos em carros movidos a hidrogênio, com o primeiro projeto estimado para chegar em 2024.

Água metálica é criada em laboratório pela primeira vez

Cientistas conseguiram pela primeira vez produzir água metálica sob condições terrestres – Foto: Divulgação

A água pura, perfeitamente destilada, não é um bom condutor de eletricidade – de fato, ela é um isolante elétrico.

Já a água “comum”, como a que usamos para beber, conduz eletricidade graças aos sais dissolvidos nela, mas mesmo nesse caso a condutividade desse eletrólito – água mais sais – é relativamente baixa, várias ordens de magnitude menor que a dos metais.

Por outro lado, os físicos estimam que, sob pressões descomunais, de cerca de 50 milhões de vezes a pressão atmosférica terrestre, é possível que a água exista em uma forma metálica, o que a tornaria tão boa condutora elétrica quanto um fio de cobre, por exemplo.

Agora, uma equipe de 15 cientistas, de onze instituições de várias partes do mundo, conseguiram pela primeira vez realizar um experimento que produziu água metálica sob condições terrestres, com as amostras durando vários segundos. 

Como ainda está fora do nosso alcance gerar pressões de 50 Mbar em laboratório, Philip Mason e seus colegas dispensaram a necessidade de altas pressões, usando uma abordagem completamente diferente para produzir uma solução aquosa com propriedades metálicas: Eles usaram metais alcalinos, que liberam seu elétron externo com muita facilidade.

Acontece que a química entre os metais alcalinos e a água é altamente explosiva: O sódio ou outros metais alcalinos começam imediatamente a queimar quando entram em contato com a água – jogue o suficiente e você terá uma baita explosão.

Mas a equipe encontrou uma maneira de controlar essa química violenta: Eles não jogaram um pedaço de metal alcalino na água, eles fizeram ao contrário, colocando minúsculas quantidades de água em uma gota de metal alcalino, um liga de sódio-potássio (Na-K) que é líquida à temperatura ambiente.

Saindo por um bocal para o interior de uma câmara de vácuo, a gota cresce por cerca de 10 segundos, até se desprender do conta-gotas e pingar. Conforme a gota cresce, um pouco de vapor d’água flui para a câmara, formando uma película extremamente fina na superfície da gota, com apenas algumas camadas de moléculas de água.

Isso quase imediatamente faz com que os elétrons, bem como os cátions metálicos, da liga alcalina se dissolvam na água mais rápido do que a velocidade da reação química que resulta na explosão. Os elétrons liberados na água se comportam então como elétrons livres em uma banda de condução, um análogo preciso da água metálica.

Em outras palavras, a água vira um metal dourado, que dura alguns segundos, antes de começar a se desfazer espontaneamente (a partir dos 6s na foto acima).

Apple Car | LG pode ser uma das parceiras

Sul-coreana pode ser parceira no desenvolvimento do carro autônomo – Foto: Divulgação

Depois de algum tempo sem novidades, o Apple Car volta às manchetes com rumores interessantes sobre seu futuro. Segundo informações de bastidores, a Apple deslocou alguns funcionários do time de desenvolvimento do automóvel para uma viagem à Coreia do Sul. A missão? Conversar com potenciais parceiros do projeto, essenciais para que o carro (ou sistema de navegação autônoma) saia do papel.

A apuração do DigiTimes revela que as empresas sul-coreanas envolvidas nas conversas, já em fase adiantada, seriam a LG e a SK Group. Como não é uma montadora, a Apple enxerga que vai precisar de uma série de fabricantes dispostas a dividir o projeto, mas sempre deixando suas respectivas marcas em segundo plano para que a gigante de Cupertino seja a grande estrela por trás desse produto.

Caso esse rumor se confirme, tudo o que cerca o Apple Car poderá ter um desfecho ainda mais surpreendente. Isso porque a LG, há alguns meses, anunciou a entrada no mercado automotivo com a compra da empresa canadense Magna International, uma das principais fornecedoras de peças de carro do mundo. Essa aquisição deu à gigante coreana mais capacidade para oferecer produtos e serviços neste mercado, o que faria ainda mais sentido agora.

Além disso, o “relacionamento” da Apple com a Coreia do Sul dentro do terreno do Apple Car não é uma novidade. Vale lembrar que a Hyundai já chegou a fechar um acordo para fabricar o automóvel, mas, depois de perceber que seria uma mera coadjuvante no projeto, acabou desistindo de tudo.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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