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Xiaomi vê fim de celulares com USB em 2022

Engenheiros da gigante chinesa Xiaomi anunciaram na última sexta-feira (11) que os celulares sem entrada USB para recarga de bateria devem chegar ao mercado já em 2022. A expectativa é que esses aparelhos se assemelhem ao smartphone Vivo Apex, cuja foto está no começo desta matéria. Ele não tem entradas para cabos nem botões, e depende de carregamento sem fio.

No fim de maio, a Xiaomi apresentou oficialmente o novo carregador HyperCharge que oferece carregamento rápido com fio de 200 W e carregamento rápido sem fio de 120 W. O acessório será compatível com futuros smartphones premium da fabricante.

Para os engenheiros responsáveis pelo anúncio, o carregamento com fio só permanece sendo utilizado em larga escala pela falta de aperfeiçoamento da tecnologia sem fio. No entanto, em um futuro próximo, seria possível esperar o lançamento de dispositivos com carregamento sem fio por padrão e com tecnologia aprimorada.

Ainda de acordo com a Xiaomi, a intervenção do governo chinês na regulamentação do método de carregamento sem fio pode impulsionar fabricantes de acessórios a implementarem melhorias na qualidade dos produtos ofertados no mercado, tornando esse tipo de produto mais comum nas prateleiras.

Nanodispositivo pode detectar doenças 

Novo dispositivo contra doenças degenerativas – Foto: Divulgação

Essa coluna sempre fala sobre os neurotransmissores. E veja só: recentemente, pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), organização social do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) desenvolveram um nanodispositivo que pode detectar a presença de dopamina, neurotransmissor associado a doenças como Alzheimer e Parkinson.

A tecnologia usa transistores orgânicos para detecção de substâncias em meio líquido, técnica que vem sendo constantemente explorada pelos cientistas. Basicamente, transistores orgânicos são dispositivos eletrônicos constituídos por três contatos elétricos, sendo dois deles cobertos por um filme orgânico. Nessa plataforma a equipe utilizou um filme orgânico nanométrico, posicionado sobre uma parte do transistor, para indicar a presença de dopamina em meio líquido.

O funcionamento dos transistores fabricados no CNPEM é baseado tanto no acúmulo de cargas na superfície do filme orgânico, diretamente em contato com o meio líquido, quanto na penetração de íons através dos poucos nanômetros de espessura do filme orgânico. Esse processo, conhecido como dopagem eletroquímica, se consolidou ao longo da última década como uma das principais rotas de aprimoramento de propriedades eletrônicas de dispositivos orgânicos que operam em meio líquido.

Dispositivo eletrônico substitui o café 

Tecnologia para te manter acordado – Foto: Divulgação

Você costuma tomar aquele “balde de café” quando precisa ficar acordado por muitas horas sem pregar o olho? Pensando em todos os efeitos colaterais que o consumo em excesso desse líquido precioso pode causar, a empresa norte-americana ElectroCore criou um dispositivo que promete manter o usuário acordado com a estimulação do nervo vago.

O gadget, que tem o tamanho de um aparelho de barbear comum, pode ser usado na região do pescoço. Chamado de gammaCore, ele envia rajadas vibratórias de eletricidade de baixa voltagem com duração de um milissegundo para estimular o nervo, um dos mais longos nervos cranianos, liberando as substâncias químicas responsáveis pelo estado de alerta.

“Muitos pensavam que estimular o nervo vago sem agulhas ou cirurgia era algo impossível antes que a tecnologia fosse inventada, há quase uma década. Nós provamos que isso pode ser feito por meio de um aparelho portátil, que pode ser manuseado por qualquer pessoa”, diz o diretor Peter Staats, cofundador da electroCore.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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