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Wilson Lima assina protocolo de intenções com Banco da Amazônia

O Basa (Banco da Amazônia) vai destinar R$ 1,1 bilhão para o setor produtivo no Amazonas em atividades que envolvem principalmente o comércio, a indústria, infraestrutura e projetos de sustentabilidade através do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte).

Ontem, o governador do Amazonas, Wilson L ima (PSC), assinou a renovação do protocolo de intenções com a instituição financeira para a aplicação dos novos investimentos das carteiras de crédito da instituição financeira.

Dos novos financiamentos, R$ 894 milhões são para créditos de FNO e R$ 256 milhões à carteira comercial, segundo o Basa, que aposta no incremento das atividades econômicas, apesar da crise sanitária por conta da pandemia do novo coronavírus que atinge a região.

Nessa segunda-feira (22), o presidente do Basa, Valdecir Tose, detalhou a nova linha de crédito  durante uma videoconferência que reuniu o governador Wilson Lima, os secretários estaduais de Produção Rural, Petrucio Magalhaes, e da Casa Civil, Flávio Antony, e o presidente da Afeam (Agencia de Fomento do Amazonas), Marcus Vinicius Castro. Participaram também da reunião online representantes da indústria e do comércio do Estado do Amazonas.

Segundo Valdecir Tose, só no ano passado o Basa investiu R$ 1,4 bilhão no Estado do Amazonas. “Para micro empreendedores foram R$ 345 milhões, sendo R$ 19 milhões em unidades de microfinanças”, disse ele.

Este ano, a grande novidade dos investimentos são as linhas de crédito para o FNO Verde, visando fomentar a economia com o compromisso socioambiental, por meio de projetos de estímulo ao uso de sistemas agroflorestais e concessões públicas e parcerias público-privadas. E ainda o aporte vai agregar mais apoio a projetos ecologicamente inovadores, segundo o banco.

De acordo com o presidente do Basa no Amazonas, André Vargas, a instituição mantém esforços para manter todos os cuidados preventivos durante a pandemia. “Estamos gerando nossos canais digitais, queremos gerar cada vez mais empregos em todas as regiões do Amazonas”, disse ele.

O governador Wilson Lima ressaltou os esforços do banco em injetar novos recursos na região num momento em que o Estado sofre a maior crise sanitária de sua história. “O Basa tem sido um banco que tem tido essa tradição, através do FNO e também de outras carteiras que estão sendo disponibilizadas. O protocolo que assinamos é de algo em torno de R$ 1 bilhão para financiamento dessas atividades”, explicou ele.

Lima afirmou que o seu governo vem trabalhando para que empresários possam captar recursos junto ao Basa. “Damos todo o apoio e as orientações necessárias a potenciais clientes empreendedores”, salientou o governador.

Mais flexibilização

Durante a videoconferência, Wilson Lima garantiu que encaminhará uma mensagem à Aleam (Assembleia Legislativa do Amazonas) para flexibilizar as licenças ambientais, permitindo aos agricultores familiares terem acesso aos créditos de financiamento, nesse período da pandemia.

“Um dos grandes entraves que esses pequenos produtores têm é com relação à licença ambiental. Nós estamos encaminhando uma mensagem à Assembleia Legislativa para que haja a flexibilização da licença ambiental nesse período, em que a gente enfrenta esse momento de calamidade em razão da pandemia, e isso vai facilitar o acesso ao crédito tanto no Basa quanto na Fieam e em outras agências de banco de fomento”, explicou o gestor.

O Basa informou que periodicamente assina com os nove Estados da Amazônia Legal o Protocolo de Intenções para aplicação de recursos do FNO, da carteira comercial e demais fontes de fomento. E a proposta é viabilizar parcerias para a política de crédito, com todos os setores econômicos, e expandir o crédito para a agricultura familiar (especialmente nas linhas de Pronaf Eco, Mulher, Jovem, Mais Alimento e Agrofloresta), com qualificação e inovação, tendo a assistência técnica oficial do estado como a principal parceira.

O secretário titular da Sepror, Petrucio Magalhães, destacou as linhas de crédito para o FNO Verde com foco nas atividades dos produtores rurais do Estado, viabilizando a integração entre a tecnologia e a responsabilidade ambiental existente na cadeia produtiva do Amazonas.

“É uma inovação trazida pelo Banco da Amazônia neste protocolo de intenções com o governo do Estado, porque é preciso preservar e conservar a nossa floresta, mas também é importante garantir dignidade para o povo que vive na floresta”, salientou o dirigente da Sepror.

Para Petrucio Magalhães, a nova carteira de crédito do Basa dá mais incentivo aos produtores rurais para maior responsabilidade e conscientização com a questão ambiental.  “Já temos tecnologia suficiente como a integração lavoura/pecuária/floresta para justamente garantir dignidade, produção, e conciliar isso tudo, todo esse desenvolvimento, com os nossos recursos ambientais”, acrescenta o secretário.

Foto/Destaque: Diego Peres/Secom

Marcelo Peres

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