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Waldery em Miami antes da operação

O empresário Waldery Areosa, afirmou, em nota, que estaria em Miami, para cuidar da saúde de uma filha, mas ele embarcou, um dia antes que seus advogados entrassem com o pedido de informações e o habeas corpus preventivo na Justiça. No mesmo dia, outros empresários deixaram a cidade. O promotor Fábio Monteiro, que comanda a Promotoria do Crime Organizado, prometeu apurar com rigor as suspeitas de vazamento. Se for a fundo, pode identificar policiais ou outras autoridades que prestam “serviços” a acusados de diversos crimes. No TJ a ação era comentada às gargalhadas nos corredores, bem antes de acontecer. Uma tentativa clara de inocentar os “vazadores”.

Papo furado

Areosa afirma ainda que seu endereço em Miami é conhecido, na tentativa de mostrar que não fugiu de nada. Esqueceu de dizer que, se houvesse qualquer decisão judicial contra ele, ela não surtiria efeito em território americano. E se sua prisão fosse decretada, seria necessário um longo processo de extradição para que ele fosse entregue às autoridades policiais brasileiras. Portanto, a “fuga” para o exterior é mais do que providencial.

Álibi

Aliás, os empresários citados no inquérito têm usado a mesma desculpa para explicar a saída de Manaus às vésperas da “Operação Estocolmo”: o acompanhamento de parentes, normalmente filhos, em tratamentos de saúde fora do Estado. Faltou criatividade aos advogados que os orientam ou talvez o mesmo escritório esteja cuidando de todos eles.

Não existe

Diante da imprensa que cobre a Assembleia Legislativa, o deputado Marco Antonio Chico Preto (PSD) declarou em alto e bom som que “não existe PEC da reeleição”. A declaração foi dada quando o deputado foi instigado a falar sobre a eleição para a próxima Mesa Diretora da Aleam. Chico não assume papel de candidato, mas sim de participante do processo de escolha, mesmo que seja como eleitor. Para ele o assunto já foi definido em 1999 quando os deputados proibiram a reeleição na mesma legislatura.

Articulador

A declaração de Chico Preto demonstra que a mudança na Constituição que favoreceria o atual presidente Ricardo Nicolau (PSD) não vingou. Por sinal, o deputado Marcelo Ramos (PSB) tem 11 assinaturas em outra PEC que proíbe qualquer mudança com menos de um ano das eleições. Com isso, se não houver uma interferência direta e impositiva do governador Omar, a reeleição de Ricardo fica ameaçada. Por outro lado, agora é que se vai ver quem é o deputado que vai unir a base e se tornar presidente.

Na Câmara

Com recortes de notas da coluna sobre a sucessão na Câmara, um vereador esbravejava contra o presidente Isaac Tayah (PSD) dias atrás, em reunião fechada na Casa. “Você está plantando informações com o objetivo de me intimidar? Não vai conseguir”. Atônito, Tayah explicava que não tinha nenhum amigo trabalhando no JC, mas o interlocutor não se conformava e gritava tanto que jornalistas postados na antessala, à espera de uma entrevista, puderam ouvir tudo e registraram a informação à coluna.

Chave

A chave da eleição na Câmara está em uma conversa que o vereador Wilker Barreto (PHS) terá com o prefeito eleito Artur Neto na sexta-feira (30). Se sair de lá acertado para apoiar Bosco Saraiva (PSDB) terá definido praticamente o pleito. Se sair rompido ou chateado, endurece a disputa e pode se juntar a Tayah numa chapa forte, com chances de vitória.

Unanimidade

Bosco trabalha para que não haja disputa. Ele acha que Artur e o governador Omar Aziz podem desmobilizar seus adversários e construir uma unidade da qual só ficaria fora o PT, que já lançou a candidatura do vereador Waldemir José, tão somente para marcar posição. Se conseguir seu intento, o tucano acha que pode vencer por 38×3, deixando apenas os três petistas falando sozinhos.

Movimentação

Depois de entregar pessoalmente a prestação de contas da campanha, ontem, no final da tarde no TRE, o prefeito eleito de Manaus, Artur Neto, deverá, hoje, ter outro contato com a bancada federal em busca de emendas parlamentares para a cidade que vai governar no próximo ano. Mas, além da bancada, Artur também se encontra com Romero Jucá, relator do Orçamento da União para 2013. Quando voltar a Manaus deve visitar órgãos de comunicação. Artur estava com saudade de tanta movimentação.

Arapongas

O senador Eduardo Braga (PMDB) era um dos alvos da quadrilha de arapongas desarticulada, ontem, pela Polícia Federal no eixo Brasília-Rio-São Paulo. Mas, a quem interessava espioná-lo e por quê? Certamente, o parlamentar amazonense deve estar no centro de alguma grande disputa de poder em Brasília, tal como o cargo de ministro ou de presidente do Senado. Só isso justificaria a espionagem.

“Guardião”

Em Manaus, é corrente o comentário de que uma autoridade graduada comanda um esquema de espionagem, grampeando ilegalmente telefones de outras autoridades, jornalistas, empresários de diversos ramos e políticos. O instrumento utilizado seria o “guardião”, um supercomputador de origem israelense capaz de monitorar ao mesmo tempo vários números, sem deixar qualquer rastro.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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