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Vinho à base de mandioca é desenvolvido por empreendedoras indígenas da Amazônia

Vinho à base de mandioca é desenvolvido por empreendedoras indígenas da Amazônia

Sabe o que acontece quando duas irmãs se unem para desenvolver um produto? Empreendedorismo na veia! Olha só: um dia a Raquel Chaves Tupinambá (à dir.), agricultora, bióloga, mestre em Botânica pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UNB), e a sua irmã Mariane Chaves Tupinambá, também agricultora, mestre em Agroecologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e presidente da AMPRAVAT (Associação de Micro Produtores Rurais e Indígenas de Amorim a Vista Alegre do Tapajós), desenvolveram um vinho à base de mandioca! As empreendedoras são da etnia Tupinambá, do Baixo Tapajós e além de desenvolverem um negócio sustentável, ajudam outras mulheres da AMPRAVAT, que conta com 14 comunidades indígenas e com 30 mulheres que participam da produção e da comercialização dos produtos, que agora vão além do vinho da mandioca, englobando outros produtos amazônicos, tais, como: o tucupi preto, também conhecido como o shoyu da Amazônia; geleias de frutos amazônicos; molhos de cogumelos nativos; e outros derivados da mandioca (farinhas, biscoitos, carimã, bejús, dentre outros).

O diferencial do vinho Mani-Oara, que tem o teor alcoólico de 8%, é o fato de ser 100% amazônico, utilizando a matéria-prima e micro-organismos da Amazônia para realizar o processo de fermentação da bebida à base da mandioca. Os principais ingredientes usados nessa produção são três espécies de mandiocas diferentes: a mandioca brava, que passa por um processo de desintoxicação para retirada do ácido cianídrico; a maniquera, uma espécie de mandioca que pode ser comida crua; e a macaxeira ou aipim, uma das espécies mais populares. E olha que legal, a palavra “Mani-Oara” significa mandioca local (Mani, de mandioca e Oara, de local), fazendo alusão ao vinho que é uma bebida à base de mandioca da comunidade indígena local. Porém, esse mesmo nome também é o de uma espécie de cupim amazônico que trabalha coletivamente, assim como as mulheres da associação criada para produzir a bebida! E se você ficou com vontade de saborear o Mani-Oara é só ir ao Instagram (@ampravat.manibe)  e salute!

Tap4Mobile e CAOA CHERY desenvolvem app

Nomeado de D21 MOTORS e desenvolvido pela startup manauara Tap4Mobile e a CAOA CHERY, o recente aplicativo tem o objetivo de facilitar a vida dos clientes, por meio de suporte no pós-venda. Foram cerca de dez meses para deixar o app redondinho e pronto pro mercado.  Entre várias funcionalidades, de agora em diante o cliente terá acesso a conteúdos em seis categorias, que são: Conheça seu Carro, Entenda seu Painel e Recursos, Luzes de Alerta, Dicas Úteis para o Carro, Manual do Seu Carro e Fale Conosco. O aplicativo está disponível em Android e iOS  e promete ser uma mão na roda! 

Montadoras projetam demissões

Essa é o tipo de notícia que a gente não quer dar, mas não pode fugir da realidade! Desde o início da pandemia, as montadoras já cortaram 4.100 postos de trabalho e, pior, as demissões devem continuar. Tudo porque a baixa demanda do mercado reflete diretamente na força de trabalho que segue ociosa diante desse quadro. A gente precisa lembrar que o setor automotivo é responsável por mais de 20% do PIB industrial. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), todas as medidas para evitar o desemprego estão sendo tomadas, como adoção do banco de horas, férias coletivas, redução da jornada e por aí vai!

CESAR Manaus lança “Tech Meetups”

Não é de agora que a turma da TI vem conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, mas, depois da pandemia, essa busca por profissionais qualificados na área, aumentou bastante! E por conta disso, o CESAR lançou a série de eventos gratuita de workshops técnicos e focados em desenvolvimento de aplicativos Android. Os meetups ocorrerão a cada quinze dias, online, às 20h (BSB) ou 19h (Manaus). Cada encontro contará com 3 módulos, de 15 minutos cada, além de 40 minutos de debate técnico. Pra acompanhar a programação é só acessar o portal (http://bit.ly/CESARTechMeetups) e ficar por dentro das próximas edições.

RÁPIDAS & BOAS

A FPF Tech está com inscrições abertas até a quarta-feira (30/9) ou até o preenchimento das 40 vagas, para o curso gratuito de Programador Web do Projeto CTI (Centro de Treinamento em Informática). A inscrição ocorre pelo site (https://fpftech.com/projetocti).

Na terça-feira (15), às 18h, o prof. Daniel Ferreira, irá abordar a palestra “O código ainda oculto da Nova Economia”. A inscrição ocorre pelo endereço eletrônico (oceanbrasil.com/online/).

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.
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