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Versão final sobre impacto positivo do PIM na proteção da floresta será apresentado hoje

A versão completa da pesquisa “Impacto virtuoso do Polo Industrial de Manaus sobre a proteção da floresta amazônica: discurso ou fato” será apresentada hoje, às 18h, na sede da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas). O estudo, patrocinado pela Nokia, em parceria com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) foi desenvolvido por pesquisadores das universidades federais do Amazonas (Ufam) e Pará (Ufpa), do Instituto Piatam e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e leva o título de “Instrumentos Econômicos para a Proteção da Amazônia –A experiência do Polo Industrial de Manaus”.
O trabalho revela que a existência do PIM, por desenvolver atividades econômicas com ausência ou baixa utilização de recursos florestais em seus insumos e por impulsionar outros setores da economia, colaborou com a redução de 85% a 86% no desmatamento na região de Manaus. “O estudo comprova que o PIM é relevante, de forma ampla, para inibir atividades com potenciais devastadores da floresta no Estado do Amazonas”, diz o PhD do Instituto Piatam, Alexandre Rivas.
De acordo com ele, o efeito positivo do PIM é capaz de atenuar o desmatamento no Amazonas em um intervalo que varia de 70% a 86% daquilo que seria se não existisse o polo. “Dada sua virtuosidade, justifica a existência de mecanismos compensatórios que estimulem o seu fortalecimento e ampliem seus benefícios”, completou.
Para o pesquisador, o PIM possui todos os requisitos para tornar-se um parque industrial ecológico. Segundo o estudo, há espaços para a criação de um sistema de certificação verde para que os produtos manufaturados no PIM tenham um grande valor agregado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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