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Vereadores de Manaus querem incluir salões como essenciais

Vereadores de Manaus reconhecem que a situação do segmento de cabeleireiros, estética e beleza do Amazonas é realmente desesperadora por conta das medidas restritivas adotadas para frear o avanço da pandemia do novo coronavírus.

De autoria do vereador Rosinaldo Bual (PMN), o projeto de lei defendendo a inclusão da categoria na lista de serviços essenciais mobilizou muitos parlamentares que se mostraram sensíveis à questão. A proposta foi apresentada durante a sessão plenária da CMM (Câmara Municipal de Manaus), na quarta-feira (17).

Segundo dados do Sisbisim (Sindicato dos Salões, Barbeiros, Cabeleireiros, Instituto de Beleza e Similares de Manaus), existem, hoje, pelo menos 18 mil pessoas que dependem diretamente dessas atividades para sobreviver. São mais de 9 mil estabelecimentos regularizados, isso sem contar os que atuam de forma clandestina na região.

Nas últimas medidas do governo estadual, os profissionais foram autorizados a voltar a atuar em horários específicos e com equipes reduzidas, seguindo todos os protocolos de segurança exigidos pelas autoridades de saúde.

A categoria reclama, porém, que foi uma das maiores prejudicadas em função dos decretos baixados para o enfrentamento à Covid-19 no Amazonas.

Na Câmara, vários parlamentares assinaram o projeto do vereador Rosinaldo Bual, entre eles Marcelo Alexandre (Podemos). Ele ressaltou a necessidade da manutenção de um setor também muito importante para a população em situações de calamidade pública, como a que se vive atualmente.

“É uma profissão que não pode parar no período de calamidade. Aproveito para parabenizar o governo do Amazonas que atendeu esse pedido e liberou o funcionamento dos salões no último decreto”, disse o vereador.

Empenho

Segundo Marcelo Alexandre, os vereadores de Manaus estão empenhados em ajudar esses profissionais, diante desse novo cenário econômico, em defesa da proposta de enquadrar os salões de beleza e estética na classificação de atividade essencial no Estado.

“Eu tenho certeza que os vereadores passam por um desafio de avaliar o juízo do que é atividade essencial, ou não, durante a calamidade, quando se trata de salão, e esse é nosso desafio de sensibilidade econômica e por isso também vou subscrever esse projeto”, afirmou o parlamentar.

Na avaliação do vereador Bessa (SD), que também promete assinar o projeto de lei, é fácil ter um controle dos salões de beleza, “e por isso não há perigo em casos de calamidade pública, como na disseminação da Covid-19”.

“É bem mais simples organizar o funcionamento de um salão, tem agendamentos, então não há dificuldades em transformá-lo em atividade essencial”, justificou ele.

A vereadora Glória Carrate (PL) defendeu a tese de que o salão de beleza é essencial para a higiene pessoal.

“Isso é uma questão de limpeza, de nossa higiene, e o salão está ligado diretamente a essa situação. Já peço o apoio dos vereadores para a aprovação dessa matéria e parabenizo o vereador Bual pela excelente proposta que apresentou”, afirmou.

O projeto do vereador Rosinaldo Bual, que teve o parecer favorável da (Comticdetre (Comissão Turismo, Indústria, Comércio, Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda) em plenário, agora será analisado pela Comsau (Comissão de Saúde Comsau) antes de entrar nas últimas etapas de votação, como especifica o regimento da CMM.

O vereador Professor Samuel (PL) teve dois projetos de lei deliberados na pauta de quarta-feira. O primeiro, quer liberar a entrada dos profissionais de educação física, que prestam serviço de personal trainer, nas academias, sem qualquer custo para o profissional ou aluno.

O segundo projeto de lei encaminhado para análise da CCJR foi o que reconhece os portadores de fibromialgia como pessoas com deficiência orgânica, para que “tenham preferência no atendimento”.

Foto/Destaque: Divulgação

Marcelo Peres

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