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Venezuela e Rússia fecham acordo de US$ 14 bilhões

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Venezuela fechou acordo com a Rússia para duplicar a produção de petróleo e desenvolver projetos de gás

A Venezuela fechou um acordo de investimentos com a Rússia para duplicar a produção de petróleo e desenvolver projetos de gás na Faixa Petrolífera do Orinoco no total de US$ 14 bilhões, afirmou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de acordo com o jornal El Universal. A declaração foi dada no começo da noite de ontem, durante encontro entre Maduro e pré-candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em Caracas.
O jornal venezuelano lembra que, antes do anúncio, Maduro estava reunido com o presidente da estatal russa de petróleo Rosneft, Igor Sechin, no Palácio de Miraflores. Também estiveram no encontro o presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello.
Maduro qualificou a iniciativa como um “projeto estratégico da pátria”, segundo o diário venezuelano. Neste ano, a Venezuela deve realizar eleições legislativas.

Reserva

A Venezuela representa segunda maior reserva de petróleo no mundo, equivalendo a 19,8% da quantidade das reservas dos países membros da Opep.
De acordo com a organização, o país detém 211,17 bilhões dos barris de petróleo. A lista é encabeçada pela Arábia Saudita, que possui 25% de todas as reservas do cartel de exportadores da commoditie, equivalendo em torno de 264 bilhões de barris do petróleo.
Negócios futuros
Os futuros do petróleo operaram sem direção única nesta quinta-feira, com os investidores à espera de dados de estoques da commodity nos Estados Unidos, a serem divulgados pelo Departamento de Energia.
A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires é de que os estoques registrem queda de 1,1 milhão de barris na semana passada e, com isso, aliviem o excesso de oferta no mercado internacional, principal motivo para a forte queda dos preços acumulada desde meados do ano passado.
Além disso, a lentidão nas negociações sobre o programa nuclear iraniano sustenta os preços, uma vez que, se um acordo for fechado, sanções internacionais contra o petróleo do Irã devem ser retiradas e, com isso, as exportações do país devem subir, inundando um mercado que já sofre com excesso de oferta.
Com isso, o Brent para entrega em julho, negociado em Londres, subia 0,11%, a US$ 62,20, às 9h39 (de Brasília). Na contramão, o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex operava em queda de 0,26%, a US$ 57,45 por barril.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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