A pandemia de Covid-19 provocou mudanças nos hábitos e comportamento de consumo no setor de tablets. Por aqui, as vendas dos dispositivos caíram em 2020, mas a receita do segmento cresceu, segundo dados da IDC Brasil.
No total, 2,9 milhões de tablets foram vendidos no país no ano passado, uma queda de 12,7% em relação a 2019. A receita, no entanto, foi 28,7% maior, somando R$ 2,3 bilhões.
De acordo com a consultoria, em linhas gerais, 2020 foi um ano em que menos consumidores optaram por tablets, mas os que o fizeram, trocaram modelos de entrada por modelos intermediários e premium –com especificações técnicas melhores.
“O estudo remoto, o entretenimento e a impossibilidade de viagens ao exterior levaram a um aumento nas vendas de tablets acima de R$ 700”, explica Rodrigo Okayama Pereira, analista de mercado da IDC Brasil.
Para 2021, o mercado de tablets no Brasil deve crescer 24%. Segundo a previsão da IDC, grandes projetos públicos e privados voltados para a educação devem fazer com que o segmento seja um dos responsáveis pela alta no mercado total de tablets.
Mercado global de tablets
Considerando o desempenho das marcas no mercado global de tablets, os aparelhos da Apple permaneceram no topo da lista dos mais vendidos em 2020. A empresa teve uma crescente de 6,7% em relação ao ano anterior.
A participação da empresa no mercado foi de 32,5% durante o ano, o que significa a venda de uma média de 53,2 milhões de tablets no ano passado, de acordo com relatório da IDC.
Na segunda colocação, a Samsung vendeu 31,3 milhões de aparelhos durante o ano. A empresa líder na fabricação de tablets Android teve uma participação de 19,1% no mercado.
A multinacional chinesa Huawei Technologies chegou à terceira posição no relatório, alcançando a marca de 16 milhões de unidades vendidas, uma participação de 9,8% no mercado.
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