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Vendas crescem 3% em 2013

As vendas do comércio para o Dia dos Pais cresceram 3%, em todo o país, quando comparadas a 2012, conforme dados da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Este crescimento em 2013 foi menor do que o observado na mesma data em 2012, quando as vendas no comércio superaram em 5,2% o desempenho no mesmo período de 2011.
A redução do ritmo do crescimento no Dia dos Pais em 2013 segue a tendência do movimento observado nas demais datas comemorativas do ano.
O cálculo do volume de vendas para esta data é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista Serviços, com abrangência nacional. Para este Dia dos Pais foram consideradas as consultas realizadas no período de 3 a 11 de agosto de 2013, comparadas às consultas realizadas entre 4 e 12 de agosto de 2012.
A Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, a serviço de empresas e consumidores. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia.

Inadimplência

A inadimplência subiu 3,8% em julho de 2013, descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteçãoo ao Crédito). No resultado acumulado de janeiro a julho de 2013, contra o mesmo período de 2012, houve retração de 1,3%. Já na comparação dos últimos 12 meses (ago/12 a jul/13) com os 12 meses anteriores (ago/11 a jul/12), o indicador recuou 0,4%.
O resultado deste mês apresentou uma desaceleração do ritmo de queda dos registros de inadimplência. Assim, mesmo com a recente reversão da política monetária –aumento acumulado em 1,25 p.p. da taxa básica de juros em 2013 –a Boa Vista Serviços avalia que demais fatores, principalmente a manutenção das boas perspectivas do mercado de trabalho e a melhoria da qualidade de crédito concedido, devem continuar contribuindo para manutenção de um patamar baixo do indicador, fechando o ano com números levemente inferiores aos de 2012. O valor médio das dívidas incluídas em julho foi de R$ 1.257, 11,26% menor que o de junho, após ajustes de sazonalidade e inflação.

Regiões

Todas as regiões contribuíram para a expansão do indicador nacional, com destaque para as regiões Norte e Sul que avançaram contra junho respectivamente 9,7% e 6,5% –expurgados os efeitos sazonais. O Sudeste apresentou um acréscimo de 1,7% de registros na mesma base de comparação, o menor entre todas as regiões.
Ao confrontar o acumulado dos últimos 12 meses ao período equivalente de 2012 os resultados foram diversos entre as regiões, com reduções no Sul (-2,5%) e Sudeste (-1,1%) e elevações no Nordeste (2,8%) e Norte (0,7%).

Varejo

Quando considerado apenas o setor de varejo, o indicador apresentou uma queda mensal de 0,1%, retirados os efeitos sazonais. Porém no acumulado em 12 meses o resultado foi contrário, avanço de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelas regiões Sudeste (2,4%) e Sul (0,7%).

Vendas a prazo

Para CNDL e SPC, lojistas já esperavam um desempenho fraco. Alta dos juros e baixa empregabilidade foram os responsáveis pela desaceleração do setor
As expectativas pessimistas dos comerciantes brasileiros se confirmaram e o comércio brasileiro amargou o pior resultado dos últimos três anos para o Dia dos Pais: as vendas a prazo cresceram +3,78%. Nos anos anteriores, as expansões foram de 4,75% (2012); 6,86% (2011) e 10% (2010), segundo dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O resultado leva em conta as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto.
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a retração no setor já era esperada pela maioria dos comerciantes, que já conseguem sentir os reflexos do vai e vem nas lojas. “O cenário econômico é desfavorável. Os juros estão mais caros e o Brasil não cria tantos empregos como nos últimos anos, o que é fundamental para aquecer o consumo interno. Além disso, a inflação acima do centro da meta reduz o poder de compra do brasileiro”, diz Pellizzaro Júnior.
Os produtos mais procurados foram os itens de vestuário, perfumaria, calçados, bebidas e artigos eletrônicos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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