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Vendas aumentam 16,73% até junho

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O mercado de seguros cresceu 16,73% no primeiro semestre deste ano no Brasil, conforme dados divulgados ontem pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), ligada ao Ministério da Fazenda. Segundo o levantamento do órgão, o mercado de seguros gerou vendas de R$ 40,94 bilhões, ante R$ 35,07 bilhões em igual período do ano passado.
Em junho, contudo, o ritmo de crescimento do setor ante mesmo mês de 2009 perdeu força, apurando alta de 3,2%, o pior resultado do ano. Em janeiro, por exemplo, a alta na comparação com o ano anterior foi de 23,96%. A taxa média de ocorrência de sinistros teve queda de 53% para 51% entre os dois períodos.
Já o lucro das seguradoras no acumulado até junho recuou e ficou em R$ 4,2 bilhões contra R$ 5,1 bilhões em 2009. Os dados não incluem o seguro saúde.
No primeiro semestre, o principal grupo foi o de seguros para pessoas, que movimentou R$ 23,08 bilhões, 51% do total. Em seguida vieram os seguros para automóveis (31% do total e R$ 11,075 bilhões), seguro patrimonial (R$ 3,75 bilhões e 10% do total) e os demais seguros, que representaram 8% do total, ou R$ 3,02 bilhões.
Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o mercado de seguros patrimoniais apontou o maior avanço, de 20,16%. O seguro para pessoas veio em seguida, com alta de 19,32%, apesar de queda de 6,50% apurada em junho. Já o grupo de seguros para automóveis teve alta de 15,85% ante os primeiros seis meses do ano passado.
Os números apresentados ontem não englobam o mercado de seguro saúde, que estão sob a jurisdição da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Previdência privada

A Susep ainda divulgou o resultado do mercado de Previdência privada, que registrou baixa de 14,83% no primeiro semestre ante igual período de 2009. Já o mercado de capitalização registrou alta de 21,87% nos seis primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2009.
O crescimento do crédito e das vendas no varejo puxaram a procura por seguro, conforme o consultor da Susep Luiz Roberto Castiglione, que aposta em números mais fortes na segunda metade do ano. “Historicamente, a economia apresenta maior crescimento no segundo semestre”, justificou o consultor, em relatório. Além disso, nos próximos meses devem ser fechados grandes contratos de seguro. O maior é a apólice de riscos de engenharia para a usina de Belo Monte, no Pará.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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