O desempenho do comércio varejista local no mês de agosto de 2009 apresentou variação positiva em todos os indicadores, quando comparado com a julho. No confronto com o mesmo período do ano passado, a maioria dos indicadores também apresentou variação positiva, com exceção do nível de emprego que apresentou ligeira variação negativa de 0,08%.
A conclusão e os números são da Fecomércio/AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas) e foram divulgados por nota distribuída à imprensa.
Na análise do percentual de empregos gerados em agosto, comparado com julho, observou-se variação positiva de 1,50%, com destaque para o comércio automotivo, que aumentou 3,57% e o de bens não duráveis, que teve acréscimo de 2,31%, demonstrando que o ritmo de contratação vem aumento no comércio varejista.
A folha de pagamento também apresentou variação positiva de 0,59% na comparação com o mês passado, com destaque para o comércio de bens semiduráveis, que apresentou crescimento de 1,76%.
Nível de estoque
O nível de estoque no mês assinalado apresentou um aumento de 6,77% no comércio em geral, quando comparado com o mês de julho, com destaque para o comércio de bens semiduráveis, que apresentou crescimento de 11,32%. Já na comparação com o ano passado, o aumento foi ainda maior, com 54,13%. O destaque ficou por conta do comércio automotivo, que chegou a incrível marca de 163,14%. Boa parte desse aumento se explica pela aproximação do fim do desconto do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que acabou levando as concessionárias a aumentarem seus estoques, de forma a atender a demanda dos consumidores para aproveitar o último mês de desconto do imposto.
Na comparação com o mês anterior, o faturamento bruto geral em agosto foi positivo em 7,35%, com destaque para o comércio de bens semiduráveis. O mesmo ocorreu em relação às vendas brutas, que apresentaram aumento de 7,57%.
Na análise da forma de pagamento, observou-se que o pagamento a vista ainda é a opção mais freqüente em todos os grupos de atividade, em particular no segmento dos bens não duráveis, com 72,2% das transações.
