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Varejo da construção acumula alta de 12,6%

As vendas internas de materiais de construção cresceram 12,6% no acumulado do ano até novembro em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). Em novembro, as vendas registraram aumento de 5,41% em relação a um ano antes, mas queda de 1,76% ante outubro. Já o nível de empregos gerados pela indústria cresceu 10,88% frente a novembro de 2009 e 0,58% na comparação com o mês anterior.
Por segmento, as vendas internas dos materiais básicos aumentaram 1,15% ante novembro do ano passado, mas caíram 2,10% ante outubro. Já as de materiais de acabamento cresceram 13,32% em relação a um ano antes, mas apresentaram retração de 1,18% em relação as de outubro.
Segundo o presidente da entidade, Melvyn Fox, o avanço mais expressivo dos materiais de acabamento se deve porque, em 2008, houve o início de muitas obras, que agora estão sendo entregues. “Daí esse crescimento mais forte de materiais de acabamento”, explicou o dirigente, em nota distribuída à im‑ prensa. De acordo com o dirigente, o ciclo natural de uma obra pode durar de um ano e meio a dois anos, em média.
Conforme comunicado da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção, a performance de novembro marca 13 meses consecutivos de resultados positivos para o segmento na comparação com os mesmos meses do ano anterior. A entidade aponta ainda que nos últimos meses tem re­gistrado uma desaceleração no ritmo de crescimento da ati–vidade, em razão da base de comparação gradativamente mais elevada.
Para os próximos meses, a Abramat estima que o setor continuará crescendo, mas em taxas menores. Diante da atual performance, a entidade reafirmou sua projeção de crescimento para 2010, que está em 12%

Construtoras estão mais otimistas em novembro

Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que o empresário da construção civil está otimista em relação à economia. O indicador do nível de atividade caiu de de 53,8 pontos, em outubro, para 53 pontos, em novembro, mas, ainda assim, ficou acima de 50, o que indica crescimento.
De acordo com a CNI, a expansão do nível de atividade se deu de forma mais intensa entre as grandes empresas, cujo indicador ficou em 56 pontos. Nas pequenas, o indicador chegou a 50,5 pontos e na média passou para 52,4 pontos.
A CNI destacou ainda que o mercado da construção civil continua aquecido, com o nível de atividade acima do usual para o mês de novembro, com indicador em 54,3 pontos ante aos 54,1 pontos registrados em outubro.
Em relação aos próximos seis meses, os empresários do setor também estão otimistas. Em relação à evolução do nível de atividade, o indicador passou de 59,5 pontos, em novembro, para 61,5 pontos, em dezembro. No caso de novos empreendimentos e serviços, houve uma elevação de 60,2 pontos pra 62,8 pontos. Quanto a compras de insumos e matérias-primas, a elevação foi de 58,7 pontos para 61,5 pontos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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