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Varejo cresce abaixo do esperado

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A mudança da data do Carnaval para março e as chuvas foram os fatores que condicionaram um menor volume de vendas no comércio varejista em Manaus. Dados da FCDL/AM (Federeção das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas) mostram que o setor cresceu apenas 1,1% em fevereiro deste ano, valor abaixo na comparação com a mesma época de 2009 – quando se atingiu 1,8%.
O tímido saldo de fevereiro não agradou o empresariado que tinha planos muito além dos 1,1%. “Este ano tínhamos uma previsão de crescer entre 2% e 3%. Era possível atingirmos esses números”, comentou o presidente da FCDL/AM, Ralph Assayag.
Nem mesmo o corre-corre nas livrarias conseguiu aumentar alguns pontos no balanço do mês. Segundo Assayag, os primeiros dias de fevereiro foram bons para este segmento do comércio, porém não foi o suficiente para levantar a média do mercado.

Perspectivas tímidas

A perspectiva para março é um volume de vendas também menor do que em 2010. Isto porque os comerciantes adiarão a campanha de liquidação. Esta, que ocorre tradicionalmente entre março e abril, turbinou no ano passado quase em 7% as vendas no comércio. Sem a liquidação, a FCDL/AM acredita que o consumidor colabore com apenas 2% de crescimento.
Além das vendas, outro dado também surpreendeu o otimismo dos empresários. Para fevereiro era esperada a criação de 180 novos postos de trabalho, porém apenas 150 foram preenchidos. O que de certa forma é um reflexo do baixo movimento nos caixas. O fôlego em fevereiro de 2011 foi bem menos acentuado, tanto que no ano passado o comércio empregou neste mesmo mês 200 novos profissionais.
Já a média no desempenho do comércio varejista no Brasil ficou muito além da variação do Amazonas, alcançando 10,4% de crescimento quando comparado com fevereiro de 2010. A estatística é do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o qual revela que em relação a janeiro, o saldo foi 0,7% maior.
A alta em fevereiro foi puxada pelo crescimento de 4,6% observado no segmento de veículos, motos e peças. Outros setores que contribuíram para o resultado foram as altas de 3,6% do segmento de combustíveis e lubrificantes, de 2,9% do setor de material de construção e de 2,4% das lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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