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Valor do álcool acumula alta de 12% em Manaus

Nos últimos doze meses, o preço do álcool combustível, em Manaus, oscilou em quedas consecutivas de 10% a 12%, acompanhando a tendência em nível nacional. Isso é o que revelou o estudo mensal do Ticket Car, que avalia a gestão de despesas de veículos em todo o Brasil.

Em outubro de 2006, conforme a pesquisa, o preço médio do etanol nas principais capitais brasileiras, incluindo Manaus, era de R$ 1,92 contra R$ 1,69 registrado no último mês. Ainda segundo o levantamento, a gasolina e o diesel também apresentaram uma ligeira queda, de 3% e 1%, respectivamente.

O gerente de negócio do Ticket Card, Marcelo Nogueira, disse que a queda no preço do álcool combustível pode ser uma resposta positiva do mercado com a demanda por parte do consumidor por carros flex. Segundo o executivo, apesar da frota de veículos à gasolina ser indiscutivelmente maior no Estado como um todo, o consumo de álcool vem aumentando progressivamente na capital.

Gasolina é viável no Pará

Na comparação entre as vantagens de se utilizar etanol ou os derivados do petróleo nos carros flex, o Ticket Car apontou que no Amapá, Sergipe, Pará, Piauí e Roraima a gasolina ainda é mais vantajosa, enquanto nos outros 22 Estados, o álcool ainda é o mais aconselhado, com São Paulo à frente na lista, apresentando uma diferença de 52% entre o preço dos dois combustíveis. Na seqüência, aparecem Mato Grosso, Goiás, Paraná e Brasília.

A análise do Ticket Car chama a atenção para o preço cobrado pelo diesel no Amazonas, considerado um dos mais altos entre os praticados no país. Embora tenha assegurado que, na tendência geral do preço Brasil, a oscilação do valor do diesel nas bombas de Manaus em relação a de outros Estados seja relativamente pequena, Nogueira afirmou que, se comparado a de outros combustíveis, principalmente com o álcool, o preço do diesel foi o que mais disparou nos últimos doze meses.

“O preço do diesel entre os consumidores comuns não exerce grande impacto, se comparado ao rombo que acontece nas grandes transportadoras. Isso acontece principalmente devido à questão de logística e distribuição desde a refinaria até os postos que repassam essas variações ao preço final cobrado na bomba”, explicou o gerente.

Com relação às oscilações do preço do álcool registradas no início do ano, Nogueira explicou que após o período da safra do álcool, momento no qual geralmente ocorrem as quedas mais expressivas, a tendência do preço é uma leve alta por falta de produto.

“A queda do preço do álcool não impacta de forma negativa no mercado interno, já que no país há a tendência a não concentração por combustíveis fósseis. Esse fato torna o Brasil menos dependente do mercado externo, mas é bom que não haja uma excessiva dependência do álcool”, explicou Nogueira, acrescentando que a expectativa até ó fim do ano se volta para uma variação de preço em torno de -6,407 em relação a janeiro deste ano.

Agregar valor

Para se chegar a essa conclusão, profissionais do Ticket Car verificaram os preços médios dos combustíveis em cada um dos 27 Estados brasileiros junto aos mais de 8.000 postos credenciados à rede. O objetivo do Ticket Car com esse serviço é agregar valor às operações de seus clientes, oferecendo consultoria contínua para gestores e usuários. “O gasto com combustíveis é um dos principais custos de uma frota. E é preciso tomar cuidado pois, apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o álcool é em média 30% menor. Assim, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% menor”, finalizou Nogueira.

“Manaus, atualmente, vem se constituindo num grande nicho de consumidores de carros flex, os quais utilizam mais constantemente álcool combustível. Esse fato somado a alta na produção sucroalcooleira nacional vem sendo determinante para a efetiva queda do preço nas bombas”, explicou o gerente.

Ao comparar os preços do álcool, diesel e gasolina, no acumulado do ano, a pesquisa do Ticket Car apontou u

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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