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Vacinação em gestantes sem comorbidades é interrompida

O Ministério da Saúde interrompeu a imunização de gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) contra a Covid-19 com a vacina da Astrazeneca em atendimento à orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Anvisa orientou que seja seguida a bula do imunizante que não indica o uso da vacina por gestantes sem orientação médica. “O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente”, diz nota da Anvisa.

“A decisão do ministério é circunscrever a vacinação das gestantes apenas àquelas que têm comorbidades e restringir, neste momento, por questão de cautela a dois imunizantes: a vacina da Pfzier e a vacina Coronavac”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Para a vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades, a mulher deverá comprovar a condição por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição.

Desde o dia 23 de março, o ministério foi informado sobre a vacinação de 22.295 gestantes, sendo 3.414 com a Sinovac/ Butantan, 15.014 com a Astrazena/ Oxford e 3.867 com a da Pfizer. Foram relatados 11 casos de efeitos adversos no e-SUS até o dia 9 de maio. “As evidências estão sendo construídas e nessa construção podem haver alterações. Então, é importante que a gente à luz de novos conhecimentos se adapte e atualize as orientações pelo Programa Nacional de Imunizações”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, Francielli Fontana.

Segunda dose

Até o fim da semana, deverá ser publicada nota técnica sobre o uso da segunda dose para aquelas gestantes e puérperas que já tomaram a primeira dose da vacina. 

“As gestantes que tem agendada a vacina, a gente solicita neste momento que aguardem um posicionamento do Programa Nacional de Imunizações, que sairá nos próximos dias. Aquelas gestantes que têm comorbidades e que não tomaram nenhuma dose ainda, devem procurar o serviço de saúde para se vacinar ou com a vacina Pfizer ou com a vacina Coronavac”, solicitou.

Foto/Destaque: Divulgação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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