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Utilização da capacidade instalada aumenta 0,8%

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), embora o nível da UCI (utilização da capacidade instalada) tenha aumentado de 82,5% para 83,3% entre maio e junho, na série dessazonalizada, ele permanece próximo ao UCI médio observado desde outubro do ano passado, qual seja, 83,0%. O ponto a ser destacado é que esse nível de utilização da capacidade instalada não define limitações da produção geral da indústria brasileira e, portanto, não é sintoma de descompasso entre os ritmos de crescimento de oferta e demanda. Em outras palavras, a indústria nacional produz em um nível de utilização de capacidade instalada que pode ser considerado “seguro”.
O fato de o faturamento, o emprego e as horas trabalhadas crescerem nos últimos meses e a UCI ter permanecido relativamente estável revela esta nova característica da economia que estamos vivenciando hoje: um ciclo importante de investimentos. Esses investimentos vão ampliando a capacidade de produção das empresas, tanto pelo aumento das instalações físicas, como pela maior produtividade que as novas máquinas, equipamentos e processos incorporam. Isso, por seu turno, vai afastando os perigos de uma inflação de demanda. Portanto, para o bom andamento das atividades econômicas do País, os investimentos devem ser preservados.

Acima da média

Em certos setores, a UCI está, de fato, bem acima da média; mas, em muitos desses casos, cabe advertir que essa é uma característica histórica. Segundo a CNI, dos 19 setores pesquisados, em 11 o nível da UCI aumentou, em seis ela caiu e em dois se manteve estável, na comparação junho deste ano e junho de 2007. Dos setores que aumentaram a UCI, destacam-se: Veículos automotores (5,0 p.p.), Outros equipamentos de transporte (4,4 p.p.), Edição e impressão (3,6 p.p.) e Borracha e plástico (3,0 p.p.). Por outro lado, os setores que mais reduziram a UCI no período foram: Material eletrônico e de comunicação (-5,4 p.p.) e Refino e álcool (-3,0 p.p.). Os dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na semana passada também mostraram um aumento da utilização da capacidade instalada entre julho de 2007 e julho deste ano, ao passar de 85,2% para 86,1%, mas indicam uma evolução mais moderada nestes primeiros sete meses do corrente ano com relação a igual período do ano passado.

Nível de utilização
 
De acordo com os dados publicados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o nível da utilização da capacidade instalada (UCI) subiu para 83,3% em junho, na série dessazonalizada. Apesar de maior do que a registrada em maio (82,5%), a utilização de junho está próxima da UCI média observada desde outubro do ano passado, qual seja, de 83,0%. O ponto a ser destacado é que esse nível de utilização da capacidade instalada não define limitações da produção geral da indústria brasileira e, portanto, não é sintoma de descompasso entre os ritmos de crescimento de oferta e demanda.
Em outras palavras, a indústria nacional produz em um nível de utilização de capacidade instalada que pode ser considerado “seguro”.
Outros indicadores industriais da CNI deixam transparecer a expansão da atividade industrial. As horas trabalhadas na produção cresceram 1,5% em junho frente a maio (dados dessazonalizados). É a maior taxa de crescimento entre dois meses subseqüentes registrada pela pesquisa da CNI desde setembro de 2003. Para o faturamento real da indústria, observou-se aumento de 2,0% em junho com relação a maio (dados dessazonalizados). Por sua vez, o emprego industrial elevou-se 0,5% em junho relativamente a maio, na série dessazonalizada, o qual cresce à taxa anual média de 4% desde o ano passado.
 O fato de o faturamento, o emprego e as horas trabalhadas crescerem nos últimos meses e a UCI ter permanecido estável revela esta nova característica da economia que estamos vivenciando hoje: um ciclo vigoroso de investimentos. São esses investimentos que estão ampliando a capacidade de produção das empresas (tanto pelo aumento de suas instalações físicas como pela maior produtividade que incorporam a máquinas, equipamentos e processos) e que estão fazendo frente à demanda. Isso afasta o perigo de inflação de demanda. Portanto, para o bom andamento das atividades econômicas do País, os investimentos devem ser preservados. Essa observação reforça a recomendação de moderação da política de elevação de juros.

Caracterísitca histórica

Em alguns setores, a UCI está, de fato, bem acima da média; mas, em muitos desses casos, o que os dados mostram e que isso é uma característica histórica de suas atividades. Segundo a CNI, dos dezenove setores pesquisados, em onze o nível da UCI aumentou, em seis ela caiu e em dois ela se manteve estável, na comparação junho deste ano e junho de 2007.
Dos setores que aumentaram a UCI, destacam-se: Veículos automotores (5,0 p.p.), Outros equipamentos de transporte (4,4 p.p.), Edição e impressão (3,6 p.p.) e Borracha e plástico (3,0 p.p.). Por outro lado, os setores que mais reduziram a UCI no período foram: Material eletrônico e de comunicação (-5,4 p.p.) e Refino e álcool (-3,0 p.p.).
Os dados da Fundação Getulio Vargas também mostraram um aumento da utilização da capacidade instalada entre julho de 2007 e julho deste ano, ao passar de 85,2% para 86,1%, mas indicam uma evolução mais moderada nestes primeiros sete meses do corrente ano com relação a igual período do ano passado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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