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Uma nova revolução está no ar

Uma nova revolução está no ar

Mudanças nos processos de produção ocorrem de maneira constante no transcorrer do tempo. Como marcos históricos, as três grandes revoluções industriais sucedidas nos últimos três séculos representam períodos de expressivo desenvolvimento tecnológico que provocaram transformações nas estruturas sociais, na economia e nos paradigmas de percepção de mundo.

Em seguimento a esse processo de transformações, é possível constatar que o mundo se encontra, atualmente, na transição para a Quarta Revolução Industrial: uma era marcada pela popularização da internet e pelo desenvolvimento de tecnologias digitais sofisticadas e interconectadas, tais como: inteligência artificial (IA), robótica, internet das coisas, internet dos serviços, big data, computação em nuvem, nanotecnologia e impressão 3D.

Seu fundamento básico consiste na conexão de máquinas, sistemas e ativos de última geração que possibilitará a criação de redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de produção, reduzindo a necessidade de operação humana. Em uma perspectiva geral, pesquisas indicam que esse novo modelo é capaz de gerar benefícios diversos, tais como ganhos em produtividade em todos os setores, redução de custos e aumento dos lucros.

Os reflexos da Revolução 4.0 ultrapassam o ramo industrial, influenciando diretamente instituições diversas, que precisarão reformular seu posicionamento na cadeia de valor, para que possam atender às demandas de uma sociedade cada vez mais conectada e célere.

Nessa onda de inovações, é provável que muitas profissões e organizações de trabalho sofram transformações profundas, o que inclui até mesmo as jurídicas, um ramo secular, arraigado de burocracias e formalidades.

Nesse contexto, a implementação do Processo Judicial eletrônico, iniciada em 2006, significou uma verdadeira ruptura de antigos padrões, trazendo para os operadores do Direito a oportunidade de experienciar uma nova realidade em suas rotinas tradicionais. A informatização processual representou o prelúdio da revolução tecnológica no Judiciário, reduzindo antigas limitações de espaço e tempo que contribuíam para a acentuação da morosidade do sistema.

De fato, é chegado o momento de abdicar de modelos rígidos e ultrapassados de trabalho, reconhecendo a importância e a eficiência das tecnologias remotas. Flexibilidade e inovação são os conceitos-chave para que os profissionais da atualidade — incluindo a comunidade jurídica — possam se adaptar da melhor forma possível a um processo de transformações inevitável, que se faz cada vez mais presente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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