Ano novo, impostos à vista. Além dos tradicionais IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o brasileiro ainda enfrenta a carga tributária da longa – e cara – lista de material escolar.
Estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (Ibpt) indicam que muitos dos produtos mais usados pelos estudantes têm carga tributária próxima dos 50%. Por exemplo, comprando uma caneta que custa R$ 3,00, o consumidor paga R$ 1,43 em impostos.
Agenda escolar e borracha têm a mesma tributação , 43,19%. Do preço de um estojo para lápis, 40,33% são de impostos. Já a carga tributária do caderno e da mochila é de 34,99 e 39,62%, respectivamente.
O economista do Instituto Millenium Julio Hegedus critica a alta carga tributária no país. “Nos últimos anos, existe no Brasil um histórico de má gestão fiscal. Estão buscando o equilíbrio das contas públicas com a arrecadação e, com isso, a carga fiscal foi aumentando, chegando a 35% do PIB”, explicou. “Arrecada-se muito e gasta-se mal”, resume o especialista.
TRIBUTO – Impostos encarecem a conta do material escolar
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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