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Transporte, química e comunicações têm maior intenção de contratar

As empresas dos setores de material de transporte, químico e comunicações (incluindo material elétrico) apresentam as melhores perspectivas para geração de postos de trabalho, segundo pesquisa divulgada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O estudo da FGV foi feito a partir dos dados coletados para o relatório “Sondagem da Indústria de Transformação’. No relatório de julho, a sondagem mostrou que os homens de negócios mostram o seu mais alto nível de confiança na economia desde o início da série histórica, em abril de 1995.
A mesma sondagem havia indicado que, paralelo ao incremento do “otimismo’ do setor industrial, também havia crescido a disposição em contratar. No chamado “Índice de Expectativas”, o maior avanço havia ocorrido nas previsões relativas à contratação de pessoal pela indústria: das 1.018 empresas consultadas, 32% havia previsto aumento do contingente de mão-de-obra nos próximos três meses e 7%, redução. Em julho de 2006, estas parcelas eram, respectivamente, de 28% e 13%.

Disposição para contratar

A FGV retornou à base de dados para destrinchar os resultados e mostrar em detalhe quais os setores com maior disposição para contratar. Um dos destaques da lista foi o segmento de fabricação de automóveis, camionetas e utilitários.
Em julho de 2006, 15% das empresas consultadas deste segmento haviam respondido que estavam aumentar seu contingente de mão-de-obra no terceiro trimestre, contra 71% que pretendiam diminuir.
Em julho deste ano, 82% responderam que pretendiam contratar e nenhum dos entrevistados respondeu que pretendia cortar mão-de-obra.
Também se destacou a indústria de transformação de ferro e aço (processamento de produtos primários e semi-acabados).
A disposição de contratar foi manifesta em 22% das empresas consultadas deste segmento contra 6% em julho do ano passado.
A parcela dos que pretendiam reduzir, que era de 16% em julho de 2006, foi de somente 1% em julho deste ano. O segmento de combustíveis e lubrificantes, que sinalizava uma intenção bastante alta de contratar já no passado, somente reforçou a tendência.
No mês de julho de 2006, 80% das empresas ouvidas planejavam contratar no terceiro trimestre, percentual que subiu para 98% em julho passado.
No ramo eletroeletrônico, uma parcela de 46% dos fabricantes de televisores, rádios e toca-discos havia respondido que pretendia contratar contra 40% que pretendia cortar pessoal no terceiro trimestre de 2006. Neste ano, 64% responderam que pretendiam contratar. A sondagem não mostrou, entre as empresas consultadas do segmento, homens de negócios com intenção de demitir.
“A influência das exportações para a recuperação da indústria neste ano é muito pequena. O que nós estamos vendo agora é, principalmente, a demanda interna puxando a indústria”, afirma o economista Aloisio Campelo, coordenador do estudo da FGV.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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