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Transgênico pode acabar com modelo camponês

O membro da Via Campesina e coordenador do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, afirmou ontem que a liberação do milho transgênico dará fim à agricultura camponesa. A base de toda a cultura camponesa no Brasil, desde o Sul até o Norte está fundamentada muito no milho.

“A cada ano, os agricultores selecionam as melhores espigas e guardam –portanto têm segurança– e no outro ano plantam. E assim eles vão fazendo um melhoramento genético”, disse, durante o 2º Seminário Nacional sobre Agrotóxico, Saúde e Ambiente, que ocorre até hoje, em Brasília.

Segundo ele, com o milho transgênico, a semente será padronizada A polinização do milho é pelo vento. Se vem um vento forte pode levar a quilômetros, e todos os outros milhos naturais se contaminam com aquele transgênico. Então vai chegar a um ponto que o agricultor não tem mais a sua própria semente.

Stédile afirmou que as empresas Syngenta, Bauer e Monsanto querem registrar o milho transgênico para vender os agrotóxicos produzidos por elas mesmas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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