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Transferência do controle da energia deve prejudicar interior do Amazonas

O deputado Liberman Moreno (PHS) voltou a criticar a possível transferência do centro das decisões administrativas das empresas Manaus Energia e Ceam (Companhia Energética do Amazonas) para o Rio de Janeiro, durante discurso no plenário da Assembléia Legislativa.
“Esse é um assunto que nos deixa com uma grande preocupação, porque temos responsabilidade com a população do Estado, principalmente com o povo do interior”, disse, informando ser necessário que não se deixe essa idéia de transferência tomar corpo sem que se tome alguma providência contra o governo federal.
Liberman aproveitou para cobrar da Procuradoria da Assembléia a elaboração de um documento, a ser subscrito por todos os deputados, com a finalidade de encampar essa luta e a direção das empresas permaneça no Amazonas. Solicitou à presidência que tome providências, pois é necessário que o documento chegue a tempo de evitar uma tomada de decisão pelo governo federal.
Ele explicou que na última quarta-feira a representação política do Estado no Congresso esteve reunida com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), que lhes assegurou o prazo de 30 dias para que apontem qual a solução melhor que não seja a transferência.
Liberman lembrou que quando o Congresso Nacional elaborou a Constituição que rege hoje o País, criou-se nela a figura do aposentado da zona rural, jogando-o para a Previdência Social, mas esqueceram de dizer para esses aposentados de onde viriam os recursos para efetuar seus pagamentos. “Logo após o início do processo de pagamento dessas aposentadorias, em todo o País, (dos trabalhadores rurais) começaram a dizer que a Previdência tinha rombo, um rombo que não era apenas pela ‘robalheira’ que ocorria no alto escalão da Previdência Social que foi devidamente escancarada para a Nação.
Segundo Liberman, a mesma coisa ocorre agora com o programa “Luz para Todos”, um dos melhores do governo federal para a população pobre do interior e um dos motivos do déficit causado às empresas de energia elétrica nos Estados da região Norte.
“O pessoal inventa fazer investimento com essas expansões que são boas para a população, mas esquecem de dizer de onde virá o dinheiro, que não deveria ser contabilizado na conta de déficits dessas empresas que operam na região (Manaus Energia e Ceam).
— Não podem agora as autoridades da República dizer que esse déficit causado e apresentado ano-a-ano possua essa conotação. “Os representantes do Estado Congresso Nacional devem apurar isso, através de empresas especializadas ou de assessorias de gabinete, para dizer ao ministro das Minas e Energia que o déficit causado por essas empresas não tem nada a ver com a distribuição de energia, hoje, e mesmo que isso ocorresse o governo federal teria a responsabilidade de subsidiar esse fornecimento de energia para o interior como sempre fez o governo do Estado ao longo dos anos através da Ceam”, destacou.
Segundo Moreno, hoje esse sistema é totalmente federalizado. Se houve a mudança do comando das empresas para o Rio de Janeiro, a tendência é as dificuldades para o interior serem agravadas.

Subsídio do governo

“Não podem agora as autoridades da República dizer que esse déficit causado e apresentado ano-a-ano possua essa conotação. “Os representantes do Estado Congresso Nacional devem apurar isso, através de empresas especializadas ou de assessorias de gabinete, para dizer ao ministro das Minas e Energia que o déficit causado por essas empresas não tem nada a ver com a distribuição de energia, hoje, e mesmo que isso ocorresse o governo federal teria a responsabilidade de subsidiar esse fornecimento de energia para o interior como sempre fez o governo do Estado ao longo dos anos através da Ceam”, destacou.
Segundo Moreno, hoje esse sistema é totalmente federalizado. Se houve a mudança do comando administrativo das empresas (Manaus Energia e Ceam) para o Estado do Rio de Janeiro, a tendência é as dificuldades para o interior serem agravadas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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