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TRABALHO

A fraca recuperação da economia mundial não resultou em uma melhora no mercado de trabalho e o ano de 2013 terminou com quase 202 milhões de desempregados globalmente, apontou novo relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O número de pessoas desempregadas em nível mundial aumentou 5 milhões no ano passado, o que representa uma taxa de desemprego mundial de 6%.
A maior parte do aumento do desemprego global foi registrada nas regiões do Leste e Sul da Ásia, que responderam por 45% dos candidatos a emprego, seguido pela África Subsaariana e na Europa. Em contraste, a América Latina não contribuiu nem com 50.000 desempregados para o número global de pessoas fora do mercado do trabalho, o que representa cerca de 1% do aumento total do desemprego em 2013.
Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, o crescimento de novas oportunidades continua fraco, o desemprego continua aumentando –especialmente entre os jovens –e um grande número de potenciais trabalhadores permanece fora do mercado de trabalho.
Se as tendências atuais continuarem, o desemprego mundial vai piorar, mas gradualmente, chegando a mais de 215 milhões de pessoas em 2018. Durante esse período, serão criados cerca de 40 milhões de novos empregos líquidos por ano, menos do que a estimativa de pessoas que estão em busca de emprego, que será de 42,7 milhões por ano. No geral, a taxa de desemprego mundial permanecerá constante para os próximos cinco anos, ou seja, meio ponto percentual acima do valor registrado antes da crise.
“O que necessitamos com urgência é repensar as políticas. Devemos intensificar nossos esforços para acelerar a geração de empregos e apoiar as empresas que criam empregos”, afirmou Guy Ryder, diretor geral da OIT.
Com o cenário ruim, cerca de 23 milhões de trabalhadores abandonaram o mercado em 2013 e cerca de 74,5 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos estão desempregadas, uma taxa de 13,1% de desemprego juvenil.
Desemprego juvenil
Atualmente, cerca de 74,5 milhões de homens e mulheres com menos de 25 anos estão desempregados, o que representa uma taxa mundial de desemprego superior a 13%, mais do que o dobro da taxa de desemprego em nível mundial.
A proporção de jovens que não trabalham e nem estudam está aumentando fortemente desde o início da crise. Em alguns países, se calcula que cerca de 1/4 dos jovens entre 15 e 29 anos estão nessa situação.
Emprego informal
O emprego informal ainda é muito comum na maioria dos países em desenvolvimento. Na Europa Oriental, os países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e algumas economias avançadas, o emprego informal ainda é responsável por mais de 20% do emprego total.

Renda
A remuneração também é um problema já que 839 milhões de trabalhadores viviam com suas famílias com menos de 2 dólares diários em 2013 e 375 milhões viviam com menos de 1,25 dólar por dia em 2013.
Nos países em desenvolvimento, o emprego informal continua se prolongando e o ritmo das melhorias na qualidade do emprego está diminuindo, ou seja, um número menor de trabalhadores está saindo da pobreza. Em 2013, o número de trabalhadores em situação de extrema pobreza –vivendo com menos de 1,25 dólar por dia –diminuiu somente 2,7% em nível mundial, uma das taxas mais baixas da última década, com exceção dos anos imediatamente posteriores à crise.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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