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Trabalhadores recusam proposta da ECT e acenam com nova greve

Os carteiros do Amazonas recusaram ontem, durante assembléia geral extraordinária da categoria, proposta feita pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) de reajuste pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) de 6,37%, aplicados sobre seus salários.
O presidente do Sintec-AM (Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e em Empresas Similares de Comunicação Postal e Telegráfica do Amazonas), Luiz Ribeiro de Almeida, destacou que a categoria considera insuficiente a proposta realizada pela ECT.
“A classe trabalhadora espera que o salário seja reajustado em 44,81%”, disse o dirigente, acrescentando que é para repor as perdas de 14 anos sem reajuste.
De acordo com informações da direção sindicalista, o salário-base atual de um trabalhador dos correios é de R$ 603 enquanto a categoria almeja que o salário passe a ser de R$ 1.190.
Dentre as reivindicações dos carteiros está também plano de saúde, reajuste do ticket alimentação de R$ 17 para R$ 20, PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), criação de um adicional para os OTT´s (Operador de Triagem e Transborno) e o fim do banco de horas.
Entre as propostas apresentas pela direção da ECT estão vale-alimentação para R$ 18,08, Vale Cesta R$ 106,37, Reembolso Creche de R$ 335,07 e Auxilio a filhos especiais de R$ 531,85.
Ribeiro Almeida espera que a ECT entre em um consenso com a classe para que não haja futuros transtornos como a greve passada, que durou 21 dias. “Não temos interesse em paralisar, mas não vamos abdicar dos nossos direitos constitucionais”, observou o dirigente. A categoria está na expectativa de que um acordo seja feito para dar melhores condições de trabalho para a classe trabalhadora.
Hoje ocorrerá uma nova reunião com representantes da ECT e da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares), em Brasília, para discutir todas as reivindicações e propostas feitas pelos trabalhadores de todo o país.
Se não houver um acordo até o próximo dia 10, no dia seguinte haverá uma assembléia para indicativo de greve, e no dia 15 de setembro outra assembléia vai decidir a deflagração da paralisação.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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