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Trabalhadores concordam com reduação de jornada

A pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostrou que 50% dos entrevistados é a favor da redução da jornada de trabalho com consequente diminuição do salário como forma de se enfrentar a crise financeira internacional.
Disseram ser contra essa medida 38,9% dos entrevistados. “Esse levantamento mostra que a população está disposta a algum sacrifício para preservar o emprego”, afirmou o diretor da Sensus Ricardo Guedes.
De acordo com a pesquisa, 74,2% dos entrevistados disseram ser favoráveis à abertura de linhas de crédito pelo governo para as empresas poderem enfrentar a crise, enquanto 14,4% afirmaram ser contra essa proposta.
O índice de expectativa da população para os próximos seis meses subiu de 66,16 em dezembro para 68,95 em janeiro, de acordo com a pesquisa CNT/Sensus.
O índice de expectativas é uma ponderação das perspectivas da população em relação a emprego, renda, saúde, educação e segurança pública nos próximos seis meses.

Variação negativa

Já o índice de avaliação que pondera a avaliação da população sobre esses indicadores nos últimos seis meses caiu de 49,29 em dezembro para 47,31 em janeiro. O diretor da Sensus destacou a variação negativa no índice de avaliação do emprego. Para 38,5% dos entrevistados, a situação do emprego piorou nos últimos seis meses, mas melhorou para 32,7%. Em dezembro, 39,3% dos entrevistados avaliaram que o emprego tinha melhorado nos seis meses anteriores e 28,1% disseram que havia piorado.
Em relação às expectativas futuras para o emprego, a pesquisa mostra otimismo. Para 51,1% dos entrevistados, o emprego deve melhorar nos próximos seis meses, enquanto para 20,3%, vai piorar. Em dezembro, 47,3% avaliavam que o emprego iria melhorar e 24,4%, que pioraria.
De acordo com a pesquisa, 56,5% dos entrevistados conhecem ou ficaram sabendo de alguém que perdeu emprego por causa da crise, enquanto 39,9% não conhecem ou não ouviram de falar de alguém quer perdeu o emprego.
“A população percebe que há um aumento no desemprego, mas acredita no presidente Lula e espera que a situação vá melhorar”, disse o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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