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Tocha Olímpica coloca o Amazonas na vitrine mundial

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Dois anos depois de receber a Copa do Mundo, Manaus volta aos holofotes do mundo esportivo com as Olimpíadas Rio 2016. Palco de seis jogos do torneio olímpico de futebol, a capital amazonense começou a vivenciar o espírito olímpico no último domingo (19), com a chegada da Tocha Olímpica. O governador do Estado, José Melo, recepcionou o fogo que simboliza a união entre os povos em sua chegada a Arena da Amazônia.
Um dos símbolos mais importantes das Olimpíadas, a tocha iniciou pela capital o trajeto, incluindo no roteiro passagens por Presidente Figueiredo e Iranduba. Uma grande estrutura foi montada para receber a Tocha Olímpica. Ela desembarcou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, por volta das 8h30 fazendo percurso do revezamento pelas avenidas Santos Dumont e Torquato Tapajós até chegar na Arena da Amazônia, onde houve a primeira celebração, sob a coordenação do Comitê Organizador Manaus 2016 e da Sejel (Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer).
Ao lado da primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, do vice-governador do Estado, Henrique Oliveira, José Melo participou da festa e cumprimentou estudantes, atletas e autoridades.
“O espírito olímpico chega em um bom momento. Olimpíadas é um momento de superação, e todos nós brasileiros estamos precisando desse exemplo hoje e contribuir para o Brasil superar as dificuldades. O Amazonas vai dar mais uma vez um bom exemplo, como demos com a Copa do Mundo, onde fomos um dos Estados com melhor performance”, destacou o governador do Amazonas.
A Tocha Olímpica chegou a Arena da Amazônia conduzida pelo ex-professor de educação física e ex-técnico da Seleção Amazonense de Handball, Walmir Alencar, 74 anos, que conquistou os títulos de bicampeão brasileiro e campeão sul-americano à frente da equipe amazonense. Presente na inauguração do antigo Estádio Vivaldo Lima, em 1970, Walmir teve, agora, a oportunidade de conduzir a chama na Arena da Amazônia.
“Eu estou muito feliz e honrado. Acho que foi o fechamento ideal para tudo aquilo que eu me dediquei ao esporte”, disse ele que, em agosto, estará no Rio de Janeiro, a convite do Comitê Olímpico Rio 2016 para acompanhar os jogos.
Para os seis jogos (quatro masculino e dois feminino) do torneio de futebol, a expectativa é por um público de cerca de 120 mil pessoas na Arena da Amazônia. Momento que deve atrair turistas do Brasil e do exterior. Segundo José Melo, Amazonas volta à vitrine internacional com as Olimpíadas e se consolida como destino de grandes eventos esportivos.
“A Copa já deu visibilidade. Lá fora, as pessoas viam a Amazônia como um todo, mas agora descobriram que no Brasil tem uma virgem que é o Estado do Amazonas, com 97% de preservação do meio ambiente. Mais uma vez isso vai ser exposto ao mundo, que poderá conhecer esse povo, essa região e esse pedaço encantador do Brasil”, disse.
Antes da chegada da Tocha Olímpica ao campo da Arena da Amazônia, paraquedistas do Exército Brasileiro deram um show nos ares abrindo caminho para o fogo olímpico. A aluna Rafaela Sales, 17 anos, está entre os dois mil estudantes da rede pública selecionados para acompanhar o evento. Entusiasmo e emoção por ver mais de perto a grande festa que a chama vem gerando por onde passa no Brasil. “Eu estou muito feliz. Venho acompanhando tudo no SnapChat, nos outros locais do Brasil, e agora estou podendo estar aqui do lado, vendo bem de perto”, comemorou.
A Tocha chegou à Arena nas mãos do professor Valmir Alencar, ex-presidente da Federação Amazonense de Handebol e um dos ícones do esporte no Amazonas. Do estádio, ela seguiu para o Centro Histórico. Disse que a capital do Amazonas está com cronograma em dias e já se prepara para a festa que será montada para os seis jogos de futebol das Olimpíadas, em agosto, e que devem atrair um público de mais de 120 mil pessoas.
“O espírito olímpico se insere no coração do nosso povo, começando pela cidade de Manaus, onde já nas primeiras horas da manhã, sentimos a vibração da chegada. Estamos na reta final, com 90% do planejamento concluído. Até 17 de junho vamos entregar todas as estruturas temporárias e acessórias, cumprindo nosso cronograma para receber os seis jogos olímpicos de futebol”, afirmou o Coordenador Estadual do Comitê Manaus 2016, Mário Aufiero.
A chama percorreu o Centro Histórico de Manaus e pontos turísticos como a Ponte Rio Negro e a Ponta Negra. O percurso incluiu também passagem pela cidade flutuante do Catalão, passando pelas comunidades ribeirinhas e Canoas Caboclas, e cruzando o Encontro das Águas. Ontem, segunda-feira (20), a chama das Olímpiadas estendeu o passeio no território amazonense e vai até alguns dos principais pontos turísticos do Estado, indo até os municípios de Iranduba e Presidente Figueiredo, localizados na Região Metropolitana de Manaus -a 19 e 105 km da capital, respectivamente.

Tocha mergulha na selva amazônica

A Tocha Olímpica mergulhou na selva amazônica com visitas a comunidades indígenas e pontos tradicionais de turismo ecológico em seu segundo dia de revezamento pelo Amazonas. Ontem, segunda-feira (20), o roteiro começou bem cedo no Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), na zona Centro-Oeste de Manaus, onde a chama olímpica foi conduzida por militares pela mata onde acontece o treinamento para as operações de combate, percorreu o zoológico e interagiu com as onças-pintadas Juma e Simbá.
Aproximadamente 300 pessoas, entre público, imprensa e soldados, acompanharam Waldeci Silva, o primeiro condutor a carregar a chama olímpica durante o percurso dentro do Cigs. Para o atual campeão brasileiro sênior de luta olímpica, a escolha do Centro de Instruções como um dos pontos do revezamento é emblemático.
“Foi tudo muito diferente e a escolha do Cigs foi estratégica. Ali dentro simboliza a nossa terra. Aliás, não só o país como também o verde de toda a região Amazônica. Já senti muita emoção no esporte, mas nada como a sensação de carregar o fogo olímpico”, afirmou.
Depois do Cigs, a Tocha seguiu um trajeto fluvial. Caminhou pela comunidade São Tomé, no município de Iranduba (a 19km de Manaus), reduto do boto cor-de-rosa. De lá foi até a tribo Dessana para uma programação especial com os indígenas.
O roteiro do fogo olímpico prevê um passeio na orla fluvial de Manaus, percorrendo cartões-postais da cidade, como a Ponte Rio Negro e a Praia da Ponta Negra.
A Tocha seguiu para a cidade flutuante do Catalão, passando pelas comunidades ribeirinhas Canoas Caboclas, e encerra a volta pela Região Metropolitana da capital passando pelo Encontro das Águas.
Por volta das 16h, a chama passou no município de Presidente Figueiredo (a 105km de Manaus), na cachoeira de Iracema, passeando por trilhas e grutas e pelo Parque do Urubuí. Hoje, terça-feira (21), a tocha embarca para o Acre. Manaus receberá seis partidas do torneio de futebol, sendo quatro jogos do masculino e dois duelos do feminino. A capital amazonense receberá partidas nos dias 4, 7 e 9 de agosto, sendo que a Arena da Amazônia comportará dois confrontos por dia.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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