As organizações empresariais têm como foco principal em sua administração a produção de itens pelos quais o consumidor tenha demanda firme e com isso um mercado comprador pronto para levar os artigos fabricados para as residências, onde terão sua utilidade aproveitada para satisfação de quaisquer necessidades de quem os comprou.
Para atingir esse objetivo, as organizações de um mundo globalizado como o atual têm de enfrentar a concorrência, que já não é mais local, porém ocorre em escala planetária e o fabricante das empresas situadas no Pólo Industrial de Manaus têm que estar atento às indústrias localizadas na Ásia, na Europa ou mesmo nas Américas, a fim de poder oferecer produtos consumíveis em qualquer parte do mundo a preços competitivos, sem isso, o concorrente leva vantagem.
As empresas privadas, para se manter no mercado atual, sofrem mudanças diárias em suas estruturas organizacionais, de custos e até hierárquica. Devem também ganhar produtividade, seja pela aquisição de novas tecnologias, pelo treinamento de seu pessoal ou com o lançamento de produtos inovadores.
Mesmo cumprindo essa parte do ‘manual de sobrevivência’, as empresas privadas não têm garantia de resultados positivos, pois, no sistema capitalista neoliberal, o mercado é quem define os produtos que ficarão no mercado e aqueles destinados a uma carreira curta nas prateleiras.
Para se manter como ator ativo no mercado global, as organizações tiveram que se reinventar nas últimas três décadas e aí as inovações adotadas passaram por níveis e necessidades diferentes.
Programas, como a gestão da qualidade, traduzida pela implantação da norma ISO 9001, têm como resultado, além da melhoria da qualidade dos produtos, a documentação de todo o processo de produção nas diversas organizações, tanto fabris quanto naquelas voltadas para oferecer serviços.
A redução de níveis hierárquicos dentro das empresas é outra prática das mais utilizadas para dar agilidade ao sistema de decisão dentro das organizações, além de tornar mais próximo o contato do chefe com o subordinado, hoje chamado de colaborador.
Terceirizar atividades que não se constituam no objetivo final das organizações é outra forma encontrada pelo setor privado para, ao deixar de operar atividades que nada têm a ver com o produto final, ganhem tempo para dedicar à melhoria de seus processos e produtos. Ao melhorá-los, seus resultados serão mais positivos pois colocarão no mercado produtos de qualidade voltados às necessidades dos consumidores.
No setor público, o Estado e o município iniciaram a jornada para implantar a norma ISO 9001, com ações que devem redundar em melhores serviços para os contribuintes e para os cidadãos, entretanto este processo vai ser longo e as resistências serão das mais fortes porque as mudanças são sempre temidas para quem já está acomodado.
Assim, a atitude do vereador Waldemir José (PT), ao se mostrar contrário à terceirização de serviços pelo município de Manaus é lamentável por dar a impressão de que o parlamentar vive em um tempo que já passou. Basta olhar ao redor e ver que o Estado do Amazonas conseguiu melhorar os serviços de saúde, entre outros, ao adotar essa prática.
Terceirização e outras práticas salutares
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:
Qual sua opinião? Deixe seu comentário
Notícias Recentes
Desemprego sobe a 7,8% no trimestre terminado em fevereiro, diz IBGE
28 de março de 2024
Desenrola Brasil é prorrogado; veja como renegociar sua dívida
28 de março de 2024
Alta da renda tira 20 milhões de situação de insegurança alimentar
28 de março de 2024
Manifestação reúne centenas de motoristas
27 de março de 2024
Navegistic Navalshore Amazônia terá quase 100 expositores
27 de março de 2024
O que faz um Pai de Santo? Saiba tudo!
27 de março de 2024