Criado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com o objetivo de avaliar a qualidade do desenvolvimento brasileiro, o IQD (Índice de Qualidade do Desenvolvimento) relativo ao mês de março e divulgado pelo Ipea mostrou que o país encontrava-se instável no período, mas apresentando sinais de reversão na tendência de piora nos números, registrada desde o início da crise.
A qualidade do crescimento ficou em 200,2 pontos em março. No mês de fevereiro havia sido de 209,2 pontos. Os índices variam entre zero (péssimo para o desenvolvimento) e 500 (ótimo para o desenvolvimento). A média dessazonalizada, ou seja, que não leva em conta períodos excepcionais que alteram a produção industrial e o movimento do comércio, resulta no IQD.
O IQD é o único índice que ainda se mantém com tendência de queda, segundo o Ipea. Mas esse resultado, no entanto, ainda esconde o crescimento da produção de bens de consumo duráveis em 28,8% (automóveis, eletrodomésticos etc), de bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria) em 14,3% e de bens intermediários (insumos que uma empresa compra de outra para fabricar seus produtos) de 16,0% movimento que refletiu na expectativa dos empresários, que melhoraram suas expectativas em 8,4% no mesmo período.
Segundo nota divulgada pelo Ipea, o resultado ruim ficou com a folha real de salários na indústria, que caiu 12,4% entre fevereiro e março.
Tendência de queda teve redução em março
Redação
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