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Técnicas da biotecnologia devem contribuir na propagação do pequizeiro

Uma das espécies mais conhecidas do Cerrado, o pequi poderá ser propagado in vitro, utilizando técnicas avançadas da biotecnologia. Essa é a proposta de um trabalho de pesquisa que começa a ser desenvolvido na Embrapa Cerrados, unidade da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que fica em Planaltina (DF). A ideia é fazer a propagação da árvore em laboratório, o que deve baratear as mudas das árvores, além facilitar a domesticação da planta e a seleção de mudas com características mais importantes para ampliar a produção comercial do fruto, que é rico em vitamina A e é muito apreciado pela culinária regional de diversos estados.
Normalmente a reprodução do pequi ocorre por sementes, que no caso específico da árvore, têm germinação extremamente baixa. Para contornar essas dificuldades, foram tentadas, sem muito sucesso, técnicas de enxertia e estaquia para a propagação da planta. Por isso, o desenvolvimento de novas alternativas pode ser relevante para a conservação da espécie, que pode correr riscos a longo prazo. “O pequizeiro ocorre principalmente nas áreas mais planas e altas, onde preferencialmente se instalam as lavouras, e o pequi acaba perdendo cada vez mais espaço”, explicou o pesquisador responsável pelo projeto, Sebastião Pedro da Silva Neto.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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