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Taxa de desemprego é a menor para janeiro

P esquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em seis regiões metropolitanas e divulgada na quarta-feira, aponta que a taxa de desemprego no país ficou em 12,6% no mês passado, registrando o menor índice para janeiro desde 1998, início da série histórica.

Em janeiro de 2009, a taxa havia sido de 13,1%. Já em dezembro, 12,5%.
O índice em São Paulo ficou estável, passando de 11,9% em dezembro para 11,8% em janeiro. Em Belo Horizonte, o desemprego caiu de 9,8% para 9,6%.
Em Recife e Porto Alegre, as taxas subiram de 17,5% para 17,9% e de 9,4% para 9,7%, respectivamente. No Distrito Federal, passou de 14,5% para 14,7% e, em Salvador, de 17,0% para 17,7%.

O contingente de desempregados nas seis regiões analisadas foi estimado em 2,528 milhões de pessoas no mês passado, 4.000 a menos do que em dezembro. Esse número é resultante do fechamento de 139 mil vagas e da saída de 143 mil pessoas na força de trabalho.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, caiu 0,8%. O total de ocupados nas seis regiões pesquisadas foi estimado em 17,535 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 20,063 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação nas seis regiões metropolitanas caiu em todos os setores no comparativo com dezembro: construção civil (-36 mil), serviços (-64 mil), comércio (-42 mil) e outros setores (-17 mil). No sentido contrário, a indústria teve geração de 20 mil postos nesse período.

No mês de dezembro, o rendimento médio real dos ocupados no país subiu 1,2%, equivalendo a R$ 1.251. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.318 -alta de 1,1%.
O rendimento médio dos ocupados subiu 2,3% em São Paulo, para R$ 1.288, e também em Porto Alegre (1,1%, para R$ 1.244).

Em Belo Horizonte, houve queda de 0,3%, para R$ 1.265 e, em Salvador, a redução foi de 0,4%, para R$ 1.004. Já em Recife e no Distrito Federal, o rendimento médio caiu em 0,6%, para R$ 795, e em 0,6%, para R$ 1.830.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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