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Taxa de desemprego do país permanece estável em 13,2%

A média das sete regiões metropolitanas analisadas no Brasil registrou leve queda na taxa de desemprego em maio, passando para 13,2%, ante 13,3% em abril, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O índice ficou estável em Porto Alegre (9,6%) e em Fortaleza (10,6%) nesse comparativo. Na região metropolitana de São Paulo, o percentual ficou estável em 13,3% entre abril e maio, mas registrou o menor índice, considerando-se o quinto mês do ano, desde 1991. Já em Belo Horizonte, o desemprego registrou redução, de 9,9% para 9,6%. Em Recife e Salvador também houve diminuição, de 18,8% para 18,3% e de 19,0% para 18,2%, respectivamente. No Distrito Federal, houve a única alta entre os índices, de 14,2% para 14,3%.

Nível de ocupação

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,904 milhões de pessoas no mês passado, 38 mil a menos do que em abril. Esse número é resultante do fechamento de 32 mil vagas, aliada à saída de 70 mil pessoas do mercado de trabalho.
Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve baixa de 0,2%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,068 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 21,97 milhões.
Na divisão por atividade, o nível de ocupação caiu na maioria dos setores: comércio (-57 mil), construção civil (-21 mil) e agregado de outros setores (-18 mil). Já na indústria e em serviços, houve a criação de 14 mil e de 50 mil postos, respectivamente.
Entre os setores, a indústria teve alta de 0,5%, com a criação de 14 mil postos de trabalho; o comércio teve redução de 1,8%, com a perda de 57 mil vagas, concentradas principalmente em São Paulo; serviços registrou alta de 0,5%, com 50 mil postos a mais; a construção civil teve queda de 1,7%, com 21 mil postos de trabalho a menos; e o agregado outros serviços caiu 1,1% com 18 mil vagas a menos.
Em abril, o rendimento médio real dos ocupados no país cresceu 0,6%, chegando a R$ 1.243. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.306, apresentando redução de 0,6%.
O rendimento médio dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (em 1,2%, para R$ 1.319), Fortaleza (também 1,2%, para R$ 803), São Paulo (em 0,7%, para R$ 1.297) e no Distrito Federal (em 0,5%, para R$ 1.888).
Em Salvador e Porto Alegre, os números de rendimento permaneceram relativamente estáveis. Na capital baiana, houve leve alta de 0,3%, para R$ 1.076. Já na capital gaúcha, a pesquisa registrou queda de 0,3%, para R$ 1.295. No Recife, o rendimento médio diminuiu em 1,0%, atingindo R$ 832.
“O cenário ainda é muito positivo, com investimentos que se revertem no crescimento das ocupações na construção civil e na indústria em quase todas as regiões”, disse a coordenadora do Dieese, Patrícia Lino Costa. “Nesse mês tivemos uma parada nas contratações, mas nada indica uma mudança nas expectativas sobre o país em 2010”, concluiu.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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