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Surge nova opção para tratamento de tuberculose

Pesquisadores da Faculdade de Farmácia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) conseguiram regredir os sintomas da tuberculose em até 60% em dois meses de testes realizados com camundongos. A expectativa é que os resultados sejam semelhantes em humanos. Atualmente, o tratamento da doença dura seis meses.
Os estudiosos utilizaram uma substância de síntese vinda do laboratório do professor Antonio Ventura Pinto, um dos pesquisadores do grupo, que conta com participantes do Instituto Nacional de Ciências Médicas y Nutrición Salvador Zubiran, no México, e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
“O tratamento da tuberculose, além de ser de longa duração, conta com reduzido arsenal terapêutico. Tudo isso dificulta a adesão ao tratamento e o controle da doença, especialmente quando ela é provocada por cepas resistentes ou multirresistentes do M. tuberculosis (bactéria que provoca a moléstia) aos fármacos disponíveis. A busca por inovações para solucionar essas limitações terapêuticas é prioritária para os programas de saúde pública no país”, explicou a chefe do grupo, Suzana Leitão.
Anualmente, estima-se que cerca de 54 milhões de pessoas são infectadas com o M. tuberculosis em todo o mundo. Delas, 8 milhões desenvolvem a tuberculose e 2 milhões morrem devido à doença. Nos paí­ses em desenvolvimento, registram-se 95% dos casos. No Brasil, que ocupa o 13º lugar no ranking dos 22 países e onde se estima que ocorram 80% dos casos de tuberculose no mundo, a incidência é de 129 mil novos casos por ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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