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Supermercados do Amazonas fecham 1º semestre em alta

Com as vendas do primeiro semestre mantendo bom desempenho, o setor de supermercados no Amazonas espera no segundo semestre um incremento em relação ao ano passado. Dados da Amase (Associação Amazonense de Supermercados), atestam que de janeiro a junho deste ano, houve um acréscimo de 3% se comparado a igual período de 2020. 

O vice-presidente da Amase, Ralph Assayag, comenta que o percentual do semestre registrou 8%, porém, esse índice é muito mais em relação aos valores dos produtos que tiveram aumento diante da inflação de janeiro até agora, do que o volume de itens. “Por exemplo, 10 itens custavam R$10 e hoje saltou para R$12. Aumentou o valor do produto com isso, aumentou o valor de venda por isso esse incremento”.

Ele também diz que a análise do comportamento do segmento supermercadista no Estado foi dividida em dois trimestres. De janeiro a março teve alta nas vendas de 10% e de abril a junho teve queda de 2%. Mesmo assim, o setor teve saldo positivo em todo o semestre. 

“A necessidade de alimentação devido às restrições impostas pela Covid foi muito maior dentro das famílias isso refletiu nos primeiros meses do ano. O possível lockdown naquele período motivou a corrida das famílias aos supermercados o que fez o consumo ser maior. As lojas seguiram fechadas e a movimentação nesses estabelecimentos foi grande”. Enquanto o setor tinha um desempenho superior, outros Estados não demonstraram demanda no mesmo período.

De acordo com o vice-presidente da entidade, em março ainda foi considerado um mês favorável para o setor, contudo no mês de abril desacelerou. “Houve redução, no entanto, em relação a outros estados, o Amazonas garantiu bons resultados. Quando o restante do país apresentou alta, o Amazonas manteve-se em baixa em relação ao segundo trimestre”. 

Expansão

O semestre também foi movimentado com a  inauguração de ao menos seis estabelecimentos entre supermercados e lojas de atacado. Diante desse saldo positivo no semestre, Ralph estima que nos próximos meses, o setor deva manter boa performance. Seguindo tendência de novas unidades e ampliação do segmento. “A lojas de vendas unitárias deverão vender menos e juntando as varejistas devem ter uma margem de vendas bem significativas. “As varejistas que estão sendo inauguradas estão apostando na ampliação de seus produtos, como por exemplo, a linha branca, eletroeletrônicos. Ao estender seus nichos, acabam  vendendo mais”. 

Com a chegada de novos negócios atrelada a essa variedade, os supermercados  acabam vendendo mais no total, pois cada loja que inaugura acaba tirando um pouco a venda de outras lojas menores. “Algumas lojas irão sentir essa queda, mas no final terão uma venda melhor porque no segundo semestre demonstra-se, principalmente, nessa situação em que a Covid 19 está apresentando controle na contaminação um cenário favorável”. Ele  acredita que o resultado será positivo em relação a 2020 que foi muito ruim e espera que se iguale a 2019 que apresentou crescimento no volume de vendas. 

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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