A economia do governo central -Tesouro, Banco Central e INSS- para pagar juros da dívida, o chamado superavit primário, somou R$ 1,275 bilhão em junho, um pouco acima do obtido há um ano (R$ 1,121 bilhão). Na comparação com maio (R$ 5,960 bilhões), porém, houve uma forte queda de 79%.
No acumulado do ano, o valor economizado é de R$ 34,4 bilhões, uma redução em relação ao registrado na primeira metade de 2012 (R$ 48 bilhões).
O compromisso atual do governo federal é economizar R$ 73,1 bilhão em 2013. O valor inclui um abatimento de R$ 45 bilhões da meta original -relativos a gastos com investimentos e perdas de receitas com desonerações- e um valor adicional de R$ 10 bilhões para compensar uma provável economia menor de Estados e municípios. A previsão original é que os governos regionais façam um superávit primário de R$ 47,8 bilhões neste ano.
Esses R$ 10 bilhões a mais que o governo se comprometeu a economizar foram anunciados na segunda-feira com objetivo de recuperar a confiança do mercado na política econômica. O problema é que a maior parte dos cortes é na verdade adiamento de gastos. O superavit primário serve para pagar os juros da dívida pública, evitando seu descontrole.
Superavit primário soma R$ 1,275 bilhão em junho
Redação
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