11 de dezembro de 2024

Suframa oficializa projeto

No bioma Amazônia elegemos o CBA para ser a sede, o centro de discussões da rede, que tem como maior proposta desenvolver fitofármacos e fitoterápicos a partir da biodiversidade da região com o envolvimento de todos

Algumas das mais renomadas instituições de ciência e tecnologia do país se uniram para criar a Rede Fito Amazônia, projeto idealizado pela Fiocruz e que tem como parceiros, além dos centros de pesquisa, fabricantes de medicamentos, cooperativas de agricultores e produtores e representantes de comunidades detentoras do conhecimento tradicional. Juntos, os participantes buscarão a produção de fitofármacos e fitoterápicos aliada ao fomento do desenvolvimento socioeconômico da região.
A criação da rede, que será oficializada às 10h desta quarta-feira, dia 29, no CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia), vem sendo pensada desde 2004. Mas o projeto ganhou impulso, explicou o representante da Fiocruz junto ao Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas, o pesquisador Glauco de Kruse Villas Boas, com a edição do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que lançou a política nacional para o desenvolvimento de medicamentos de origem vegetal em quatro biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica).
“No bioma Amazônia elegemos o CBA para ser a sede, o centro de discussões da rede, que tem como maior proposta desenvolver fitofármacos e fitoterápicos a partir da biodiversidade da região com o envolvimento de todos, das instituições de ciência e tecnologia, governos e as comunidades tradicionais”, ressaltou Glauco durante o I Workshop da Rede Fito Amazônia, realizado no CBA na segunda e terça-feira desta semana.
Na avaliação de Glauco quando a rede reúne todos os atores sociais envolvidos com a questão a sociedade passa a influenciar nas políticas públicas para o seu próprio desenvolvimento.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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