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Amazonas tem mais empresas e na maioria de serviços 

Setor de serviços puxou resultado para cima

O setor de prestação de serviços puxou a alta no primeiro trimestre na abertura de novos negócios no Amazonas.Conforme os dados do SRM (Sistema de Registro Mercantil) da autarquia, vinculado ao Ministério da Economia, no primeiro trimestre deste ano, foram constituídos um total de 1.923 novos CNPJ  (Cadastros Nacional da Pessoa Jurídica). Os dados da Jucea  (Junta Comercial do Estado), representam  um crescimento de 16,55% na abertura de novas empresas, em comparação com o último trimestre de 2021. No último trimestre do ano passado, foram 1.650 novos empreendimentos. Os números ainda apontam que o mês de março deste ano teve o melhor resultado em novas constituições nos últimos sete meses.

Ao analisar os dados, o consultor e colunista econômico Osires Silva, reiterou que estes dão conta de um  crescimento de 16,55% na abertura de novas empresas, em comparação com o último trimestre de 2021 e fez um paralelo aos dados da Suframa, onde o PIM (Polo Industrial de Manaus) faturou em 2021 o montante de R$ 158,62 bilhões, o que representa aumento de 31,9% na comparação com o total apurado em 2020 (R$ 120,26 bilhões) e estabelece um novo recorde de faturamento para a Zona Franca de Manaus.

“Esse extraordinário crescimento não produziu, todavia, elevação correspondente no número de empregos do PIM”.  Com base em dados do cadastro industrial da Suframa, no mês de dezembro, especificamente, o Polo empregou 100.747 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados, o que fez com que a média mensal de empregos do PIM em 2021 ficasse estabelecida em 103.506 trabalhadores – aumento de 9,34% ante a média mensal de empregos em 2020 (94.663 trabalhadores). 

“Mesmo crescendo de forma consistente em 2021, a economia da Zona Franca de Manaus não foi capaz de absorver o contingente da mão de obra disponível no mercado, fato agravado pelo baixo desempenho do setor agropecuário do Amazonas, com baixíssima contribuição no impulsionamento da economia, especialmente no que diz respeito ao faturamento e geração de postos de trabalho”.  Ele complementou  que não dispondo de oferta efetiva de empregos, essa mão de obra foi deslocada para o setor de serviços, sendo induzida a montar seus próprios negócios, daí o forte crescimento do setor nesse período.

As estatísticas da Jucea não incluem os Microempreendedores Individuais (MEIs), que são constituídos de forma virtual, por meio do portal do Empreendedor, do Governo Federal.

A presidente da Jucea, Maria de Jesus Guimarães, avalia que a transformação digital é um dos principais fatores que possibilitaram a conquista de resultados tão positivos alcançados nos últimos meses.

“Temos trabalhado para facilitar o acesso ao nosso empreendedor, tornando os serviços oferecidos pela autarquia mais céleres e seguros nos trâmites de registro empresarial”, destacou a gestora.

Entre os tipos empresariais mais registrados no primeiro trimestre no Amazonas em 2022, a modalidade Sociedade Empresária Limitada liderou a procura pelo empreendedor, com um total de 1.127 constituições. Em seguida vem o registro de Empresário Individual, com 732 aberturas.

Arrecadação 

No mês de março deste ano, o demonstrado pelo SRM quanto à arrecadação da autarquia foi de R$ 1.245.599,63.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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