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STF decide sobre processo de Azeredo

O STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para a próxima

quinta-feira o julgamento sobre o desmembramento da

ação penal 536, o processo do mensalão mineiro. Os

ministros vão decidir se o processo continuará em

tramitação no Supremo após a renúncia do ex-deputado

federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que é investigado

por desvio de dinheiro público durante a campanha pela

reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998. As

informações são da Agência Brasil.
Com a renúncia, Azeredo perdeu o foro privilegiado e o

processo poderá ser remitido à Justiça de primeira

instância, atrasando o julgamento. No entanto, o envio

das acusações não é automático. No caso do ex-

governador mineiro, o plenário vai avaliar se a

renúncia teve a intenção de retardar o fim da ação

penal.
O ex-parlamentar renunciou ao mandato em fevereiro,

após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,

apresentar as alegações finais, última fase antes do

julgamento da ação penal. Janot afirmou que Azeredo

atuou como “um maestro” no esquema e que ele desviava

recursos públicos em benefício próprio para financiar

sua campanha política. O procurador também diz que a

prática dos crimes só foi possível por meio do

“esquema criminoso” montado pelo publicitário Marcos

Valério, condenado na ação penal 470, o processo do

mensalão do PT.
Mesmo com a renúncia, o advogado do ex-parlamentar

apresentou defesa ao STF. O advogado José Gerardo

Grossi negou o envolvimento do então governador

Eduardo Azeredo na determinação da aquisição de cotas

de patrocínio dos eventos, pelas empresas citadas na

denúncia.
O advogado também negou que Azeredo tivesse

conhecimento da participação do publicitário Marcos

Valério na contratação de empréstimos fictícios.

Valério foi condenado a 37 anos de prisão, na ação

penal 470, por ser operador do núcleo financeiro que

abastecia o esquema.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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