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Start para as vendas online na Black Friday

Nem mesmo a retomada do varejo físico em sua totalidade vai minar as  vendas pela internet na Black Friday. Todas as previsões estão apontando para lucros certos com  as vendas neste ano. No Amazonas, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), estima o faturamento  de R$ 46 milhões, o que representa 0,73% do total das vendas da Black Friday no Brasil. 

De acordo com os dados da ABComm, o faturamento significa um  crescimento de 20%, em relação ao mesmo período de 2020. No ano passado, o segmento atingiu R$ 37 milhões, em comparação com a mesma data do ano passado, com  55,5 mil pedidos. 

Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, afirma que o Amazonas deverá acompanhar a  tendência de crescimento, podendo ficar por cima da média nacional por conta do aumento de penetração de internet e aumento nas compras por celular.

As previsões,  é que as marcas devem investir mais em campanhas promocionais, estoques e vantagens para o consumidor, uma vez que é uma data que promete impulsionar a retomada econômica. 

Desde o início da pandemia o segmento vem absorvendo cada vez mais novos consumidores na modalidade online. Para se ter uma ideia, o Brasil lidera o ranking latino-americano de compras online, com 88% dos consumidores optando pela modalidade desde o início da pandemia. A média na região é de 82%, de acordo com um estudo realizado pelo IDC e encomendado pela Infobip. 

Previsão de sucesso

Para o especialista em marketing digital David Mello, embora as lojas físicas tenham um papel fundamental no varejo, há uma fatia grande de consumidores que preferem comprar de forma online e o evento Black Friday reforça ainda mais esse comportamento. “Tem consumidor que passa horas pesquisando preços, visualizando marcas e produtos e comparando o custo benefício entre um site e outro. E tudo realizado de casa, na comodidade, sem aquela loucura de aglomeração. A gente entende e reforça que o comércio eletrônico tem muito a comemorar. Eu acredito que este ano as vendas eletrônicas vão disparar, se não baterem recorde”, avalia Mello.

O especialista em e-commerce André Botelho, afirma que a data mais esperada pelo setor e que o mercado se preparou meses antes.  “É uma verdadeira operação de guerra para não perder nenhuma venda possível. O consumidor também está disposto a comprar e é por isso que os resultados são incríveis nesse período”. 

Outros números

Na mostra da ABComm, a Black Friday deve movimentar R$ 6,38 bilhões na sexta-feira (26), dia do evento, com mais de 10 milhões de pedidos. Vale lembrar que a cada ano que passa, a Black Friday mostra por que deve ser considerada a principal data do e-commerce brasileiro – e a edição de 2021 não vai ser diferente. 

As lojas virtuais do Brasil devem movimentar R$ 6,38 bilhões apenas nas 24 horas da sexta-feira. É um crescimento 25% superior ao faturamento registrado em 2020, que já havia sido positivo em razão da aceleração digital provocada pela pandemia de covid-19. Na ocasião, as vendas passaram de R$ 5,1 bilhões.

Ao todo, mais de 10,28 milhões de pedidos serão concluídos ao longo da Black Friday, com um tíquete médio de R$ 620 – no ano passado, o valor médio foi de R$ 668,70. As categorias “informática”, “celulares”, “eletrônicos”, “moda e acessórios” e “casa e decoração” estão em alta no período.

“Mesmo com o avanço da vacinação e a retomada do varejo físico, até os consumidores mais reticentes ao digital já assimilaram a Black Friday como uma oportunidade de encontrar bons produtos com desconto vantajoso”, explica Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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