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Soluções incluem ação dos Estados e reformas

O Brasil tem condições técnicas suficientes para encarar a crise financeira internacional, mas é prejudicado pela falta de vontade política para pôr em prática as reformas necessárias nos Estados do país.
Precisamos avançar principalmente com as reformas tributária e trabalhista, de forma a dar condições para que as empresas brasileiras tenham capacidade de competição em nível internacional, buscando melhores e mais comércio exterior, disse ontem o presidente do grupo Gerdau, especializado na produção de aço, Jorge Gerdau, durante audiência publica da comissão que discute a crise no Senado.
As soluções para esse problema passam inevitavelmente pelos Estados, de acordo com o empresário. Precisamos criar um grupo de representantes do Senado, da Câmara, governo, empresários e trabalhadores para discutir o tema.
Gerdau defendeu a reforma tributária, em especial, quanto ao IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
Ele sugeriu que a cobrança seja feita no Estado comprador da mercadoria e não no produtor. É daí que nascem as maiores dificuldades envolvendo principalmente a vontade política dos Estados brasileiros.
Para o empresário, a flexibilização das leis pela reforma trabalhista ajudaria estancar os efeitos da crise, mas ressaltou ser fundamental que as alterações sejam feitas de maneira negociada, envolvendo empresários e trabalhadores. Ele citou a proposta do movimento sindical, de diminuir a jornada visando à manutenção de empregos, mas argumentou que alguns setores, como o de perecíveis, não permitem esse tipo de solução por representar risco de prejuízo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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