Diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas do país, as termoelétricas têm sido a tábua de salvação do governo para evitar um novo apagão no país. Mas a conta para acionar emergencialmente essas usinas é salgada: superam os R$ 500 por MWh, valor muito superior aos R$ 300/MWh da geração fotovoltaica ou R$ 100/MWh da eólica. Trocando em miúdos, os brasileiros vão pagar muito mais caro para gerar uma energia fóssil e poluente.
Em tese, cada real gasto para operar as usinas térmicas poderia nos fornecer 60% a mais de energia solar ou cinco vezes mais em energia eólica”, calcula Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
A despesa das termelétricas vem do uso adicional de combustíveis fósseis -óleo combustível, diesel e gás natural- e gera muito mais impactos ambientais, com elevadas emissões de gases estufa e uso intensivo de água. De outubro a janeiro, o custo das térmicas já chega a R$ 1,6 bilhão -prejuízo que será repassado ao bolso dos consumidores.
SOLAR – Gasto adicional com térmicas no país forneceria 60% a mais de energia
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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