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Sobrevivência de micros melhora no Amazonas

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As pequenas e microempresas amazonenses levam em média 3,8 anos de sobrevivência, índice apenas 2,2% abaixo da média nacional, algo em torno de quatro anos. Os dados divulgados pelo Sebrae, na última terça-feira, vão ao encontro da realidade financeira da capital amazonense, segundo a Fampeam (Federação das Associações de Micros e Pequenas Empresas do Amazonas), que apontou as zonas norte e leste como as de maior número de novos empreendimentos.

De acordo com a presidente da Fampeam, Ray Rodrigues de Lima, o índice de sobrevivência é digno de comemoração, já que praticamente 76% de todos os empreendedores no Estado conseguem sobreviver num mercado cada vez mais hostil pela qualidade do produto e pela busca por preços mais competitivos em Manaus.
“Como há alguns anos esse índice estava infinitamente menor, importa dizer que, atualmente, os empreendedores locais estão cada vez mais planejando em quê ou como investir”, apontou a dirigente.

Ray Lima lembrou dados da Semdel (Secretaria Municipal de Econômico Local) nos quais as zonas norte (63,38%) e leste (57%) são catalisadoras da maioria dos novos empreendimentos na capital. “A grande maioria das empresas nessas regiões são dos setores de comércio e serviços, respondendo por uma gama de postos de trabalho onde o desemprego caiu, em dois anos, para 3,06% e 20%, respectivamente”, explicou a presidente da entidade.

Resultado positivo

Para a gerente da unidade de políticas públicas do Sebrae (Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas), Socorro Corrêa, saber que em média 78% dos empreendimentos abertos no país no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado é um resultado para ser considerado extremamente positivo, já que o levantamento anterior apontou a média nacional de 50,6% na sobrevivência de empresas abertas entre 2000 e 2002.

A executiva observou que, apesar da pesquisa revelar que o Norte e o Nordeste ainda têm as piores condições para o surgimento e desenvolvimento dos pequenos negócios, houve de maneira geral uma melhoria no ambiente, onde estão inseridas as micros e pequenas empresas, principalmente do Amazonas.

Fontes consultadas

Na pesquisa do Sebrae foram analisadas 14.181 empresas, rastreadas a partir de dados cadastrais de várias fontes, como a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), Receita Federal, Cempre (Cadastro Central de Empresas do IBGE), DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio), CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e Juntas Comerciais estaduais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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