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Sistema GNV espera consolidação do gasoduto

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Mesmo com a intensa divulgação da utilização do GNV (Gás Natural Veicular), Manaus possui apenas um posto de abastecimento e uma oficina mecânica credenciada para fazer a conversão. No entanto, este número é tido como suficiente para atender à baixa demanda na cidade.
Segundo o gestor do núcleo de Tecnologia do Gás Natural do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Delfino Pereira de Souza Filho, o número de veículos que utiliza o sistema ainda é pequeno devido à carência do gás no mercado local.

Atualmente, 224 taxistas, ao todo, converteram o motor dos seus carros. Os táxis foram selecionados por meio do Projeto Experimental do Gás Natural Veicular Zona Franca Verde, coordenado pela SDS (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas), que sorteou as licenças para conversão. “Não há previsão de abrir novas inscrições para utilização do GNV. O processo deve ser aberto somente após a consolidação do gasoduto”, disse a secretária executiva da SDS, Nádia D’Ávila.

O abastecimento dos cilindros de gás natural, trazidos da provícia petrolífera de Urucu, no município de Coari (a 363 quilômetros da capital), é feito no posto em atividade experimental San Remo, da BR Distribuidora, no Distrito Industrial. O custo para os motoristas é de R$ 1,399 por metro cúbico.

De acordo com Delfino Filho, o gás natural veicular garante economia de 40% a 60% para os motoristas em comparação com a gasolina. “O custo exato dependerá da potência do carro e da quilometragem”, explicou. Em termos ambientais, o gás natural traz benefícios, pois libera menos gases poluentes na atmosfera.

A oficina Vital Gás é a única habilitada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) para realizar a conversão. Segundo o metrologista do Ipem/AM (Instituo de Pesos e Medidas do Amazonas), instituição veiculada ao Inmetro, Adriano Cardoso, a oficina precisa atender a alguns requisitos para receber o credenciamento. “Os critérios estão previsto no Regulamento Técnico de Qualidade 33, revisão 01”, informou.

A reportagem do Jornal do Commercio entrou em contato com a assessoria de imprensa da White Martins Gases Industriais, mas esta não quis se pronunciar sobre a produção de equipamentos relativos à conversão de veículos para o sistema de gás natural. A empresa fabrica em Manaus cilindros de gás natural veicular (marca Cigás) e kits de conversão (marca BRC, produzida pela WMTM Equipamento de Gases).

Senai identifica falta de demanda

Segundo informações da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), a White Martins fabricou de janeiro a setembro deste ano, 107,316 mil unidades de cilindro de ferro (ou aço para acondicionamento de gás) contra 133,721 mil unidades fabricadas no ano anterior. Até o nono mês de 2007, a WMTM fabricou 33,142 mil equipamentos para conversão de motores do ciclo Otto para uso do gás natural, sendo que o total da produção no ano passado foi de 44,943 mil unidades.

Mão-de-obra treinada

Em 2004, 15 mecânicos concluíram o curso de mecânica para instalação de kits de GNV, com carga horária de 60 horas, oferecido pelo Senai. Desde então, a instituição não formou nenhum outro mecânico. “O motivo é a falta de mercado, uma vez que apenas as oficinas credenciadas podem fazer esse serviço”, explicou Delfino Pereira de Souza Filho.

Neste ano, o órgão formou 30 pessoas no curso técnico de tecnologia finais de gás com duração de dois anos. Em 2005, duas turmas de pós-graduação de tecnologia do gás natural composta ao todo por 70 pessoas foram habilitadas pelo Senai.

Para o próximo ano, o órgão planeja o início do curso de instalação gasística predial e industrial e o curso de combustão e tubulação.

O gestor do núcleo de tecnologia do gás natural do Senai afirmou que a instituição possui material para ministrar oficinas sobre o gás, mas o problema é a falta de produto para as aulas. “Estamos tentando marcar uma reuni

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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