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Shopping pretende isentar cobrança de carros

Na tentativa de afastar as especulações em torno da infraestrutura e atrair mais consumidores, a direção do Manauara Shopping já estuda a possibilidade de suspender a cobrança da taxa de estacionamento, pelo menos, até o Natal.
A proposta de isentar os clientes foi sugerida ontem, pelo presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, deputado Marcos Rotta (PMDB), em reunião com o gestor do Grupo Sonae Sierra no Brasil, César Garbin, o engenheiro Roberto Altino e o superintendente do Manauara, Tadeu Ferraz.
Na ocasião, o deputado afirmou que, com as notícias veiculas na mídia, a imagem do empreendimento ficou trincada e isso pode trazer sérios prejuízos para a economia local. “Proponho que seja feita a isenção da taxa de estacionamento aos clientes até o Natal, período em que o shopping estima aumentar as vendas”, sugeriu Rotta, ao acrescentar que, mesmo que a direção não acate a proposta de suspensão, poderia aderir à Lei Estadual nº 3.028, que isenta da cobrança de estacionamento os clientes que consumirem até R$ 30 no estabelecimento.
“A lei existe, mas alguns shoppings obtiveram liminar na Justiça para que a mesma não fosse cumprida. Mas acredito que, se adotada, o Manauara Shopping sai na frente da concorrência”, afirmou Rotta.

Infraestrutura do empreendimento

Além de sugerir a isenção da taxa de estacionamento, o presidente a CDC ouviu as explicações da direção do shopping sobre as obras que estão sendo realizadas no empreendimento. De acordo com César Garbin, por conta de infiltrações, alguns reparos estão em andamento tanto na estrutura interna quanto externa do shopping. Segundo ele, as especulações negativas em torno da infraestrutura do shopping são apenas falta de conhecimento e de comunicação.
“De fato estamos em obras. Afinal de contas, todo shopping de grande porte, recém inaugurado, passa por esses reparos. Admito que deveríamos ter feito uma comunicação sobre as obras e isso se refletiu em imagem negativa ao empreendimento. Mas vamos agilizar o término dessas obras para recuperar a credibilidade do Manauara Shopping”, ressaltou.
Para Rotta, abrir as portas do shopping para fiscalizações de órgãos técnicos e competentes — como o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil — é o meio pelo qual o empreendimento terá como comprovar que as informações veiculadas não passam de meras especulações. “Além disso, um laudo conclusivo emitido por esses órgãos irá tranquilizar a sociedade amazonense”, comentou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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