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Setor público gastou mais de R$ 90 bilhões em juros até mês de julho

O setor público consolidado (União, Estados, municípios e estatais) gastou R$ 92,941 bilhões com o pagamento de juros entre janeiro e julho. O valor representa uma queda de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), a relação caiu de 7,31% para 6,52%.
Essa redução deve-se, principalmente, à redução da Selic, já que os juros que incidem sobre a dívida estão menores. No acumulado do ano, essa despesa representa mais de oito vezes o gasto com investimentos prioritários previsto para 2007 -o PPI (Programa Piloto de Investimentos) é de R$ 11,3 bilhões. Para o pagamento desses juros, o governo fez um superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de R$ 79,578 bilhões, um crescimento de 26,8% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 62,769 bilhões). Em relação ao PIB, a economia passou de 5,58% para 4,83%.
A meta de superávit para o ano é de R$ 95,89 bilhões. No acumulado nos 12 meses encerrados em julho, a economia está em R$ 106,953 bilhões, o equivalente a 4,37% do PIB, uma elevação em relação ao mês anterior, quando estava em 4,3%. Apesar do crescimento dessa economia, o esforço para o pagamento de juros não foi suficiente e nos primeiros sete primeiros meses do ano o setor público registrou um déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 13,363 bilhões, o equivalente 0,94% do PIB contra 2,49% do mesmo período do ano passado.
O superávit do setor público no mês de julho foi de R$ 7,904 bilhões. O governo central contribuiu com R$ 4,052 bilhões. Já os governos regionais apresentaram um resultado positivo de R$ 2,224 bilhões e as estatais, de R$ 728 milhões.
O gasto com juros somou R$ 14,087 bilhões. O gasto com juros superior ao que o setor público conseguiu economizar resultou em um déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 6,184 bilhões.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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