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Setor de turismo busca agora ações para minimizar prejuízos

Divulgação

O MTur (Ministério do Turismo) em conjunto com a Abav Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens) e outras associações do trade turístico, estão buscando fortalecer o setor por meio da campanha “Nos vemos em breve”, “estaremos esperando por vocês” e “a pandemia vai passar; o turismo, não” são algumas das mensagens divulgadas por diferentes Unidades da Federação. As iniciativas se somam à campanha digital ‘Não cancele, remarque!”

A ideia,  conforme o vice-presidente de emissivo da Abav-AM (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Jaime Mendonça,  é buscar proporcionar a manutenção de pacotes e serviços contratados, permitindo a preservação de milhares de empregos no segmento. Nesse contexto, reforça aos viajantes a possibilidade de adiarem as suas viagens ao invés de cancelarem. Muitas companhias aéreas, hotéis e demais prestadoras de serviço vem fazendo as alterações sem cobrança de multa e muitas delas sem cobrança de diferença tarifária.

A tentativa de convencer o visitante a postergar viagens conta ainda com o apoio de entidades do trade turístico. A Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), por exemplo, encampou o lema “Adia!”, a fim de preservar a sustentabilidade econômica do segmento. A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) segue a mesma linha, propagando o discurso “não cancele seus sonhos, não cancele sua viagem. Apenas adie!

“Por meio da MP 948, que integra o rol de ações do MTur, em que os reembolsos pedidos em função da pandemia tem prazo de 12 meses  para devolver os valores ao cliente. Vai ajudar neste momento onde os faturamentos estão muito baixos, e 90% da malha aérea inoperante, muitos hotéis e atrações turísticas estão fechados e o isolamento social, paralisou quase por completo nossa atividade”, disse Jaime.

O texto aborda as hipóteses de remarcação, de garantia de crédito para uso ou abatimento futuro e da restituição de valores. Caso o prestador não ofereça tais opções, ele deverá reembolsar o cliente em até 12 meses após o fim do quadro de emergência, com correção monetária.

No início do mês de março, representantes do setor anunciaram que a preocupação dos amazonenses em função da disseminação do novo coronavírus, havia aumentado o número das solicitações de cancelamentos ou adiamentos de viagens. Algumas agência registraram  um aumento de 20% no número de pedidos.

Mendonça ressalta que o governo do Estado também amparou o setor disponibilizando uma linha de crédito por meio da Afeam (Agência de Fomento do Estado do Amazonas), com juros subsidiados para serem usados de acordo com a necessidade de cada associado.  “Já estão valendo e estão em processo de solicitação. Esperamos que em breve possamos retomar nossas atividades e que o turismo seja reativado”, concluiu. 

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destaca esforços para garantir acordos entre empresas e clientes. “Estamos adotando todas as medidas possíveis para resguardar o direito do consumidor e ajudar as empresas a enfrentarem adversidades. Prova disso é a publicação da Medida Provisória 948, elaborada conjuntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que disciplina estas negociações”, enfatiza.

Os consumidores poderão optar por uma das alternativas sem qualquer custo adicional, taxa ou multa, desde que a solicitação ocorra no prazo de 90 dias a partir da publicação da MP. Uma nota técnica conjunta dos ministérios do Turismo e da Justiça reforça a necessidade de os serviços se registrarem na plataforma. O site do governo federal viabiliza a mediação online, minimizando o risco de judicialização das demandas.

Saiba mais

O incentivo à manutenção de planos por parte dos viajantes também é o mote de uma campanha digital lançada pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Um vídeo em português, inglês e espanhol sugere que estrangeiros aguardem o fim da pandemia para visitar o país, frisando que os atrativos nacionais seguem à espera dos turistas de outras nações. 

A tentativa de convencer o visitante a postergar viagens conta ainda com o apoio de entidades do trade turístico. A Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), por exemplo, encampou o lema “Adia!”, a fim de preservar a sustentabilidade econômica do segmento. A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) segue a mesma linha, propagando o discurso “não cancele seus sonhos, não cancele sua viagem. Apenas adie!’”.

Fonte: Andreia Leite

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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