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Setor comemora alta no semestre

Ao abordar o desempenho industrial brasileiro segundo a intensidade tecnológica, a Carta Iedi aponta que no acumulado do primeiro semestre o setor de maior destaque foi o de média-alta tecnologia (10,3%), em função do aumento da produção de bens de capital mecânico e máquinas elétricas, além de veículos automotores. O padrão de crescimento da indústria no corrente ano favorece muito o desempenho desse setor.
Conforme o Iedi, o setor de média-baixa tecnologia vem em seguida, embora com evolução inferior à média da indústria, com 3,9% de variação, contra a média de 4,8%. Expressivo crescimento de produtos metálicos, onde tem grande destaque a indústria siderúrgica favoreceu o resultado.
Nas indústrias de baixa tecnologia e de alta tecnologia, ou seja, nos dois extremos tecnológicos, os resultados foram ruins. No primeiro caso, a evolução não passou de 1,7%, com a produção de alimentos, bebidas e fumo puxando para cima e os setores mais prejudicados pelo câmbio, como têxteis, couro e calçados, além de madeira, puxando para baixo.
Na alta tecnologia o incremento de apenas 1,6% já mostra que o atual ciclo da economia ainda não reserva lugar para os setores tecnológicos.
Políticas mais eficazes e maior apoio, a exemplo do que foi feito no segmento de computadores com facilidades de crédito e redução de tributos, seriam positivas para o setor de tecnologia. Por outro lado, medidas de maior alcance do que as que foram adotadas para segmentos mais prejudicados pelo câmbio abreviariam o ciclo de baixo ou negativo crescimento do setor de baixa tecnologia
A Carta Iedi faz um balanço da evolução da produção industrial brasileira. O mês de junho registrou crescimento de 1,2% contra maio com ajuste sazonal e 6,6% contra o mesmo mês do ano passado. No primeiro semestre do ano, registrou crescimento de 4,8% sobre o primeiro semestre do ano passado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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